A manhã de sábado, 15 de fevereiro, foi tempo de renovar as esperanças para tantas Marias da região das Augustas. Elas foram até a área urbanizada do loteamento Viver Augusta, local onde o prefeito Valdir Bonatto anunciou o início da construção das 345 unidades habitacionais.
Maria de Fátima Barbosa, Maria Augusta Oliveira da Silva e Maria Elenir Hoffmann Dias são três mulheres que possuem histórias semelhantes. Todas vivem às margens do Arroio Feijó. Todas sofrem com constantes alagamentos. Todas sonham com uma noite de sono tranquila, mesmo que chova. Todas estão cadastradas no programa Viver Augusta e torcem para que as obras iniciem o mais rápido possível.
Bonatto anunciou que a empresa responsável pela construção das casas já está licitada e contratada e a previsão de início da obra é 26 de março. A área onde as residências serão construídas já está totalmente preparada - rede de água e esgoto e pavimentação das ruas. A previsão é de que as unidades habitacionais sejam concluídas em 18 meses, a partir do início das obras.
Projeto Viver Augusta
O projeto prevê a construção de cerca de 1400 moradias. Deste total, 345 habitações serão destinadas às famílias que hoje moram às margens do Arroio Feijó, as demais serão oferecidas à população pelo programa Minha Casa, Minha Vida. Na concepção inicial do projeto, estava previsto a construção de moradias no valor de R$ 22 mil cada, no atual projeto este valor passa para R$ 64 mil. Além das casas e apartamentos, o projeto prevê a revitalização das margens do arroio, com ciclovia, e áreas de lazer para a comunidade, e também a construção de três pontes e mais 5 mil metros de asfaltamento de diversas ruas. Outro ponto importante do projeto atual é a contrapartida do município para o empreendimento que, anteriormente, era de R$ 10 milhões e agora o governo entra somente com a área para a construção das moradias, não sendo necessário nenhum aporte financeiro por parte dos cofres municipais. O projeto Viver Augusta busca a reurbanização da região, que sofre seguidamente com as cheias do Arroio Feijó, progressivamente mais intensas, e que acarretam perdas materiais, danos à saúde e risco à vida dos moradores locais.