A população de animais domésticos pelas ruas tem aumentado nesses últimos anos por conta de abandono e maus tratos. Junto a isso, há o aumento do número de abrigos superlotados, que dependem de doações para continuarem seus trabalhos. Muitas prefeituras não têm estrutura física para abrigar os animais. É o caso de Viamão, onde o Centro de Controle de Zoonoses está passando por reformas para ser readequado à legislação. Contudo, o Departamento de Meio Ambiente, localizado na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, recebe muitas denúncias sobre maus-tratos com os animais.
Mas, então, como as pessoas devem proceder quando se deparam com uma situação destas. Maus-tratos e abandono é crime e existe a Lei de Posse Responsável de Animais que prevê a disciplina da propriedade, da criação, da guarda, do transporte e do uso de animais. O proprietário de um pet é inteiramente responsável por fornecer as condições adequadas de alimentação, saúde, higiene, alojamento e bem-estar a ele. É considerado proprietário a pessoa que recolhe o animal da rua, ou que fica sob a guarda do bichinho a procura de um lar.
É terminantemente proibido maltratar um animal. São considerados maus-tratos: submeter o animal a qualquer atividade que possa machucá-lo; não fornecer alimentação e abrigo adequados e privá-lo de assistência veterinária; criar, manter e transportar animais impropriamente; deixar de socorrer um animal em caso de atropelamento ou acidentes domésticos; provocar a morte; e abandonar animais.
Antes de fazer qualquer coisa, coloque-se sempre no lugar do animal. Lembre-se que um animal é uma vida, e a vida deve ser preservada sempre! Ninguém quer ser e viver abandonado nas ruas, sujeito a maus-tratos, fome, sede, frio e solidão. Portanto, antes de adquirir ou adotar um animal:
1. Considere o tempo de vida estimado do bichinho e tenha certeza de que todos que vivem em sua casa estão de acordo e respeitarão o novo pet;
2.Opte sempre pela adoção de pets que foram abandonados e esperam ansiosamente por uma nova família;
3. Esteja ciente de todos que ele necessitará de assistência veterinária, alimentação adequada, alojamento etc.;
4. Cuide da saúde do pet e leve-o periodicamente ao veterinário, verificando a carteira de vacinação.
5. Ainda que adestre seu bichinho, lembre-se que ele é um animal e que suas características físicas e comportamentais devem ser respeitadas;
6. Garanta a qualidade de vida do seu animalzinho. Alimente-o, leve-o para passear, leve ao veterinário e cuide da higiene de seu pet. A qualidade de vida aumenta muito com um bom condicionamento físico e uma saúde em dia;
7. Esterelize seus bichinhos, pois além de evitar crias indesejadas, também evitará algumas doenças que acometem o aparelho reprodutor;
8. Sempre dê atenção e muito carinho ao seu pet, pois o equilíbrio psicológico do animal também é essencial para uma vida feliz.