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25 MAI 2022

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Artesanado em feltro, biscuit e macramê na Feira do Artesanato

O que é a arte? Como ela impacta nossas vidas? A arte é hereditária? Ser artista é uma profissão, ou apenas um hobby? Para a Miriam, arte é profissão, é lazer, é genética, é um meio de aprender, ensinar, aproximar e evoluir.

Moradora do bairro Dom Feliciano, Miriam Barros, de 55 anos, é mais uma talentosa expositora da Feira de Artesanato de Viamão, que acontece no calçadão Tapir Rocha, Centro, todas as quartas e sextas-feiras, das 8h30 às 17 horas.
Técnica em Edificações, não chegou a exercer a profissão, pois encontrou no artesanato a sua paixão. Filha de mãe pintora, Miriam tem a arte em seu DNA.

Há 30 anos, acompanhando a avó, na época internada no hospital, aproveitou para ler algumas revistas de artesanato para passar o tempo. Desde então, tem buscado, aperfeiçoar e até ensinar algumas pessoas em cursos que realiza. Desses 30 anos trabalhando na área, há pelo menos 20 deles, é frequentadora da Feira de Artesanato do Calçadão Tapir Rocha.

"Gosto muito daqui. Conheci pessoas muito boas, com artesanatos lindos também. Aprendi um pouco sobre cada um deles: o trabalho feito, a história de cada um. Melhorei meu trato com as pessoas em geral, não só com clientes. É muito bom!" afirma Miriam.

Expositora da banca 18, ela optou por não vender seus produtos em lojas, apenas na feira. A artesã expõe as peças em feltro, como guirlandas, chaveiros, bonecas, animais e alguns personagens, além dos seus biscuits e macramês. Todos os seus materiais também podem ser feitos por encomenda via instagram e whatsapp.

Talvez a arte seja sobre isso, não só pra quem a vê e aprecia, não só pelo dinheiro. A arte é muito sobre autoconhecimento, sobre expressar sentimentos, sobre compartilhar experiências, sobre troca. Não importa qual o tipo de arte, se um biscuit ou uma pintura, se aprendemos sozinhos ou fazendo cursos. Como artista, Miriam também é um pouco técnica em edificações, pois constrói elos entre as pessoas.

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