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A família Aurora vem crescendo. Em 2016, eram nove. Agora, em 2018, são 12 escolas municipais de educação infantil e de ensino fundamental que integram o projeto de escolas inovadoras do município. Isso significa que cerca de 20% das escolas da rede estão fomentando um trabalho diferenciado em suas comunidades, focadas na peculiaridade de cada região.

De acordo com Patrícia Schäfer, do Instituto Tear de Inovações, que está assessorando as escolas e a Secretaria de Educação nesse processo, as mudanças que estão acontecendo nas escolas Auroras são substanciais e estão rendendo frutos. “O processo de inovação foi despertado em cada uma das escolas participantes e o que temos feito, enquanto Instituto, é apoiar o processo de mudança”, explica. “Graças a Aurora, as crianças estão sendo ouvidas na educação e isso é inovador. Os alunos estão sendo protagonistas na transformação do ensino e isso é inovador no sistema de ensino brasileiro”, conclui Patrícia.

O secretário de Educação, Carlos Bennech, ressalta que o trabalho que vem sendo desenvolvido pelas Auroras é inovador no país. “Estamos aqui ajudando que cada escola tenha a sua meta e como irá alcançar os seus objetivos. Estamos tendo a oportunidade de poder transformar uma realidade, construindo um mundo mais fraterno, justo e generoso. Isso é maravilhoso!”

Durante a tarde, as 12 escolas trabalharam sobre as quatro temáticas de discussão: estudos por projetos/relação entre conceitos estruturantes e conteúdos programáticos; inovação na gestão da escola – relações de parceria no trabalho; prototipagem como recurso pedagógico; construções de novos processos avaliativos. A atividade realizada com o grupo foi a primeira do ano e teve a intenção de motivar e explicar a dinâmica dos encontros de aprofundamento que ocorrerão com as Auroras durante o ano letivo. O próximo encontro será em maio, com os professores e mediadores e, depois, gestores e mediadores.

As assessoras das Escolas Auroras na Secretaria de Educação destacam que, com o fechamento de todas as falas, percebe-se a integração do grupo. “Todos têm o mesmo propósito de auxiliar o aluno na construção do conhecimento, bem como do seu protagonismo e autonomia”, conclui Cleo Sörgen.