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MAR
21
21 MAR 2018
SAÚDE
Saúde para quem vive em situação de rua
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A falta de alimentação saudável e constante, a higiene precária e a ausência de abrigo prejudicam a saúde das pessoas em situação de rua, o que requer atenção e cuidados especiais. Prescrever uma medicação após as refeições, por exemplo, para alguém que não sabe nem se comerá naquele dia é complicado. Por isso, o cuidado de saúde para essa população demanda um olhar específico, que leva em conta a situação de vida do usuário.

A população em situação de rua é caracterizada, de forma geral, pelo grupo de pessoas que faz da rua seu espaço de vida privada, utilizando locais públicos e áreas degradadas como espaço de moradia e de sustento, de forma temporária ou permanente, assim como abrigos e albergues para pernoite ou moradia provisória. A estratégia Consultório na Rua foi instituída pela Política Nacional de Atenção Básica, em 2011 e Viamão trabalha no sentido de fortalecer os vínculos, resgatar a autonomia e a cidadania. Em média, são atendidas 20 pessoas por dia.

Não há como planejar com antecedência o cronograma ou ações da equipe e os locais de abordagem, pois podem surgir diversas situações como, por exemplo, um usuário que tem que ser levado para o hospital, ou alguma consulta médica, exames, etc. Em alguns casos o usuário precisa de atendimentos e o Consultório na Rua se organiza e leva. A equipe é composta por quatro profissionais: uma enfermeira, uma psicóloga e dois redutores de danos.

Atendendo na rua

Agora seu joão, 63 anos, em situação de rua no Jary, já espera ansioso pela visita do Consultório de Rua. Seu João é atendido pela equipe desde 2013. Ele vive de favor, em um núcleo de separação de lixo seco, num barraco de madeira construído com a ajuda de amigos. O local o protege das intempéries e é o que ele chama de lar. Sua história é triste e ele não gosta de lembrar o envolvimento do filho com o álcool e o falecimento da esposa, ocorrido há alguns anos. Seu João vem sendo acompanhado pela equipe toda semana. Recebe um lanche, orientações de redução de danos para diminuir a ingestão de álcool e é levado ao médico, quando tem consulta, mas o cuidado e o carinho do Consultório na Rua é constante.

No mesmo local, mas em outro barraco, vive Roberta. O trabalho realizado com ela, primeiramente, foi de empoderamento. Ela tinha um companheiro que ingeria álcool e tornava-se violento. A equipe realizou um trabalho de resgate da autoestima e orientações para que ela não sofresse mais violência. Hoje, Roberta vive com outro companheiro, atencioso e cuidadoso. 

Mais distante, em Itapuã, encontra-se em situação de rua o seu Davi. Ele fez de dois canos de 1 metro, o seu lar. Davi apresenta ter entre 50 e 60 anos. Vive em situação de rua, em Viamão, a cerca de oito anos. Davi conta que nasceu no Paraná e que já viveu em albergues em São Paulo. Diz não saber como veio parar no Estado e em Itapuã. Muito bem humorado, Davi não reclama ao receber vacinas, mas, em compensação, se nega a ir a uma consulta médica. A sorte é que a sua saúde é boa.

Consultório na Rua

O atendimento é feito das 8 às 14 horas. Informações pelo telefone 3054.7518, ou e-mail consultorionaruaviamao@gmail.com

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