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MAR
20
20 MAR 2018
SAÚDE
Hoje vamos falar sobre sexo
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Quando esse é o assunto, o que você pensa?

  1. Fico assustado, prefiro não falar.
  2.  Não faço, não quero falar.
  3. Adoro, vou ensinar umas posições novas.
  4.  É pecado, não falo, mas faço às escondidas.
  5. Oba, é agora que vou tirar minhas dúvidas.

Pode parecer bobagem, mas em pleno século XXI, esse tema ainda gera polêmica, seja em casa, em rodas de conversas, entre amigos, na sala de aula, ou no consultório médico. Mas, então, quando falar de sexo? Quando orientar? Quando falar sobre prevenção às ISTs, HIV, Aids? 

Em 2015, Viamão assinou a Carta de Paris, com as metas de tratamento 90-90-90, estabelecidas pelo UNAIDS – que até 2020: 90% das pessoas vivendo com HIV estejam diagnosticadas; destas, que 90% estejam em tratamento; e que, das pessoas em tratamento, 90% apresentem carga viral indetectável. Essas metas fazem parte da estratégia de Aceleração da Resposta para o fim da epidemia de AIDS como ameaça à saúde pública até 2030. No município, são mais de três mil pessoas que vivem com HIV.

De acordo com a médica Maria Letícia Ikeda, coordenadora da Política de HIV/Aids do município de Viamão, pesquisas apontam que os jovens têm uma sensação completamente equivocada de que a Aids é uma doença controlada e de que não há risco de contrair o vírus. Dados do Ministério da Saúde apontam que o número de novos casos entre pessoas de 15 a 24 anos cresceu 81% nos últimos anos.  “Estudos relatam que 75% dos adolescentes não usam preservativo nas suas relações sexuais. Esse dado é muito alto e temos que quebrar esse tabu de não falar sobre sexo.”

Certo ou errado

Em 2016, o município inovou na estratégia e lançou o projeto Tô Dentro, com uma mostra interativa, numa linguagem simples e direcionada aos adolescentes. “Queríamos que os jovens tivessem um aprendizado significativo promovendo atitudes preventivas em relação às doenças transmitidas pelo ato sexual. E isso não se consegue apenas dizendo, massivamente, que eles devem usar camisinha. Eles tinham que perceber que são vulneráveis a esta epidemia e que depende deles a sua prevenção”, explica Maria Letícia.

O projeto, além da Secretaria de Saúde, abrangeu a Secretaria de Educação e foi executado durante o ano letivo, com intervenções de atores em sala de aula. A coordenadora da Política de HIV/Aids do município de Viamão fala que o sucesso entre os jovens foi mais que o esperado e em 2017 foi utilizada a estratégia de envolver alunos e professores para discutirem este e outros temas polêmicos, como bullying, gênero, discriminação, álcool e drogas, abuso e violência, com o projeto Galera Curtição, que é uma competição entre escolas. São vários desafios que os jovens têm que cumprir, que valem pontos. O ponto alto é a competição entre as escolas, em estilo auditório, com alternativas de certo ou errado, ou situações expostas, com jurados. Neste ano, o projeto continua. 

Seta
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