Você gosta de arte? Então você não pode perder a exposição com reproduções de obras de artistas renomados que está acontecendo no corredor central da Prefeitura de Viamão (Praça Júlio de Castilhos, s/nº, Centro) até o final da primeira quinzena de janeiro de 2018. São 26 pinturas e fazem parte do projeto “Ateliê do GV”, da EMEF Presidente Getúlio Vargas, onde os alunos, no turno inverso ao escolar, pintam os quadros através da técnica de datashow. As obras são projetadas na tela e os estudantes acompanham os traços e seguem as pinturas com base nas cores originais.
A exposição pode ser vista até o final da primeira quinzena de janeiro, em horário comercial. São releituras e reproduções de Michelangelo, Picasso, Claude Monet, Matisse, Van Gogh, Paul Klee, Edward Munch, Kandinsky, Georges-Pierre Seurat, Mondrian, Miró, Goya, Portinari, Tarsila do Amaral, Di Cavalcanti, Iberê Camargo, Nelson Jungbluth, Carybé, Oscar Niemayer, Alfredo Volpi, Djanira da Motta e Silva, Romero Britto, J. Borges, Waldomiro de Deus, José Costa Leite, Antônio Poteiro, Ziraldo, Iotti, entre muitos outros.
A Escola, localizada no bairro Florescente, foi vencedora do Prêmio Professores do Brasil, na categoria dos 6º aos 9º anos, em nível estadual. O professor e coordenador do projeto, Paulo Nedel, foi premiado pelo Ministério da Educação com o projeto “Ateliê do GV: uma viagem pela História da Arte nas Paredes da Escola”. De acordo com Nedel, o Ateliê no GV visa à reprodução de obras artísticas de diferentes épocas, lugares, pintores e estilos, a fim de criar na escola uma galeria com as pinturas representativas da História da Arte, assim como da arte popular, para apreciação e análise da comunidade escolar.
A EMEF Presidente Getúlio Vargas faz parte das Escolas Inovadoras Aurora, no qual outras 11 escolas da rede municipal integram. O projeto Aurora é executado pela Secretaria Municipal de Educação (SME), em parceria com a Fundação Telefônica/Vivo, e tem por objetivo inovar o ensino e despertar a atenção dos estudantes, abrindo um leque de novas possibilidades, os tornando protagonistas das suas próprias histórias.
“A diversidade cultural é respeitada, a fim de uma formação que fomente a sensibilidade estética, ao mesmo tempo em que construa conhecimentos tanto sobre as obras e os artistas, como o contexto histórico e social de sua realização”, conclui o coordenador do Ateliê no GV.