"O investimento na área - impactada desde 1990 - foi na casa dos R$ 6 milhões a partir de 2013 e objetivou o encerramento do descarte dos resíduos e rejeitos domésticos no aterro, que ocorreu no final do mês de julho de 2015. Desde então, o local não recebe mais resíduo doméstico, que agora é encaminhado para São Leopoldo. Essas ações permitiram que o antigo lixão se transformasse em um aterro controlado. Todo esse trabalho foi reconhecido pela Fepam, que expediu o documento", comemora o prefeito.
Para o atual secretário de Meio Ambiente, Gilberto Fraga, o fechamento do Aterro Controlado para recepção de resíduos da coleta domiciliar não significa o fim do trabalho de recuperação do passivo ambiental. "Pelo menos até 2035, estarão em operação os trabalhos de monitoramento no local".
O secretário ressalta ainda que a Licença para Recuperação do Aterro estipula um plano de ação que dará continuidade ao trabalho que já vem sendo realizado na área. "O documento estipula novas metas e prazos a serem cumpridos pela Administração Municipal, como por exemplo, plantio de gramíneas sobre a camada de argila que atualmente cobre a vala de disposição dos rejeitos, monitoramento e análise do chorume, monitoramento das águas subterrâneas, cortinamento vegetal ao redor do Aterro, entre outras ações descritas na Licença de Operação", explica o secretário.
Atualmente, o Aterro Controlado é usado para o transbordo dos resíduos que agora são encaminhados para São Leopoldo e também para a recepção, separação e reaproveitamento dos resíduos inertes (restos de construção civil, podas de árvores, etc).