O Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa), realizado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), entre os dias 20 e 23 de janeiro, identificou que o município de Viamão está em situação de baixo risco com relação à transmissão de doenças causadas pelo mosquito. A cidade apresentou índice geral de 1.

O LIRAa é uma metodologia que ajuda a mapear os locais com altos índices de infestação do mosquito Aedes aegypti e, consequentemente, alerta sobre os possíveis pontos de epidemia da doença. De acordo com o Ministério da Saúde, apresentam médio risco para as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, os municípios que têm índice entre 1,0 e 3,9. Abaixo de 1,0, é considerado como de baixo risco e a partir de 4, como sendo de alto risco.

Apesar do índice de infestação ter sido de baixo risco, a secretária da SMS, Sandra Sperotto, alerta para a necessidade de adoção de medidas que eliminem focos do mosquito causador da dengue, febre amarela, chikungunya e zika virus. A secretária destaca ainda que Viamão já possui duas pessoas que contraíram dengue no município – os chamados casos autóctones.

Durante o período indicado pelo Levantamento da Lira, a equipe de saúde visitou 4431 imóveis e coletou 94 amostras, sendo que encontrou larvas do mosquito em 41 delas. “É importante destacar que a presença do mosquito por si só não transmite as doenças. É preciso que exista um individuo com a doença, que ao ser picado pelo mosquito da dengue, este mosquito passa ser agente vetorial, ou seja, se ele picar outra pessoa, ai sim ocorre a transmissão da doença”, explica a secretária. 

Saiba mais sobre o LIRAa

Em Viamão, o trabalho de coleta de amostras segue a divisão do município em oito áreas. O resultado apontou três áreas com médio risco e cinco com baixo risco. As áreas que compreendem os bairros das Augustas, Viamópolis, Martinica, Universal, São Tomé e Santo Onofre, os índices de infestação ficaram acima do recomendado pelo Ministério da Saúde. Na área 3, que compreende os bairros das Augustas, o índice de infestação ficou em 1,9; na área 5 (Viamópolis, Martinica e Universal) ficou em 1,2; e na área 4 (São Tomé e Santo Onofre), o índice foi de 1,6.