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No levantamento da Firjan, município atinge conceito A em liquidez 

Foi divulgado no dia 18 de junho, o já tradicional Índice Firjan de Gestão Fiscal, levantamento realizado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). O índice foi criado para avaliar a administração do dinheiro público nas prefeituras. A partir de estatísticas oficiais, é composto por cinco indicadores: receita própria, gastos com pessoal, investimentos, custo da dívida pública e liquidez (restos a pagar). 

A análise divulgada se refere aos dados de 2013, ano em que o atual prefeito, Valdir Bonatto, assumiu a gestão. Em relação ao ano de 2012, no qual o município alcançou o índice de 0,5108 (369 em posição no Estado), Viamão melhorou seu índice, subindo para 0,5697, ocupando agora a 217ª posição.

Casa em ordem

De acordo com o prefeito, o ano de 2013 foi para acertar as contas. “Pagamos muitas dívidas e tiramos a Prefeitura do Cadin (Cadastro de prefeituras inadimplentes). Com isso foi possível acessar recursos de convênios estaduais e federais, que antes estavam bloqueados, e formular projetos. No âmbito das legislações também organizamos e avançamos, com a realização de diversas audiências públicas para reformular e atualizar a legislação. Temos a convicção de que em 2014 teremos índices ainda mais positivos, reflexo deste acerto de contas em 2013. Conseguimos subir 152 pontos na posição no ranking estadual, mesmo num momento de crise, difícil para todos os municípios, estamos crescendo e com a economia em dia”, destaca Bonatto.

No indicador liquidez, Viamão atingiu a nota máxima e passou da 211ª posição, para a primeira, tanto em relação ao Estado como no país. Ou seja, saiu do conceito C e passou para o conceito A. Com relação ao gasto com pessoal também melhorou sua posição e saiu da posição 92ª (0,7365) e atingiu o 17º (0,8486) no ranking estadual. Com relação ao custo da dívida e receita própria, melhorou um pouco. O custo da dívida caiu de 0,1878 (437ª posição) em 2012, para 0,1186 (431ª posição) em 2013. O mesmo aconteceu com a receita própria, que em 2012 alcançava o índice de 0,4519 (78º lugar), e passou para 0,4878 (67ª posição) em 2013. A única posição perdida foi no indicador investimentos, devido à prioridade no pagamento de dívidas e restos a pagar em 2013.

Cenário estadual

Segundo a Firjan, mais da metade dos municípios do Rio Grande do Sul enfrentam problemas de gestão fiscal. O Rio Grande do Sul superou a média nacional em todos os indicadores e, no geral, foi o terceiro melhor entre as unidades da federação, com uma média de 0,5449. Em nível nacional, 84,2% das prefeituras revelaram situação financeira crítica e o índice médio foi de 0,4545. O percentual de municípios com conceitos A e B diminuiu no Estado. Nada menos do que 68% deles receberam notas C e D na avaliação. Em 2012, foram 52,1%.