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JUN
18
18 JUN 2015
O Parque Saint Hilaire mais perto dos viamonenses
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O prefeito de Viamão, Valdir Bonatto, anunciou hoje a publicação do decreto que cria o Parque Natural Municipal Saint Hilaire, no Sistema Nacional de Unidades de Conservação. O parque está localizado dentro de uma área de Viamão, mas de propriedade da Prefeitura de Porto Alegre. 

A partir de um acordo entre ambos os gestores municipais, a Unidade de Conservação de Proteção Integral Parque Natural Municipal Saint Hilaire passará a ser gerenciada pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Viamão – SMMA. Para tanto, foi criado um Grupo de Trabalho (GT) com integrantes dos dois municípios para formatarem alternativas de gestão e apontarem qual o modelo de futuro para o parque. “O Saint Hilaire pertence aos viamonenses, está ligado à nossa comunidade. Precisamos preservá-lo, desenvolvendo parcerias capazes de fazer deste local um centro de convívio das famílias de Viamão.”

O parque já existe desde 1898, quando a antiga Companhia Hidráulica Porto Alegrense, proprietária de grande parte da área, captava água com fins de distribuição à população. Na década de 1940, foi construída a Barragem da Lomba do Sabão, passando a ser propriedade de Porto Alegre para fins de proteção ambiental.

O Saint Hilaire é um dos maiores parques aberto à visitação da Região Metropolitana de Porto Alegre, com uma área de 1.148 hectares, perdendo somente para o Parque Estadual de Itapuã, também dentro de Viamão, que possui 5.566 hectares. O primeiro passo dado pelo prefeito foi criar o Decreto Executivo 51/2015, no qual institui a criação do parque dentro do Sistema Nacional de Unidades de Conservação.

Com isso, a área física protegida passa a ser de 908 hectares, uma redução de 240 hectares de área que hoje compõem o parque. “Ao longo dos anos, foi criando-se uma comunidade no entorno do parque, a Prefeitura de Porto Alegre também construiu viveiro e centro de zoonoses, a comunidade constituiu praças, enfim, esse passivo agora está sendo desmembrado do parque para que ele seja realmente uma unidade de preservação. Com isso, estaremos fazendo a regularização fundiária das mais de 1.000 famílias que hoje residem ali, mas não possuem escritura dos seus imóveis”, disse Bonatto. Outra área que também foi desmembrada do Saint Hilaire é a que está destinada para a construção do Hospital Veterinário Vitória.

 

Os objetivos legais do Parque são:

I – Preservação e proteção dos ecossistemas e da biodiversidade, para garantir a manutenção da floresta estacional semi decidual associada ao bioma Mata Atlântica, as áreas de campo nativo e das espécies vegetais ameaçadas de extinção, endêmicas ou de interesse especial ali presentes. 
II – Proteção das nascentes, banhados e demais recursos hídricos no interior do Parque.

III – Desenvolvimento de conhecimento científicos, incentivos à pesquisa acadêmica e educação ambiental continuada. 
III - integração da Unidade de Conservação com o entorno;
IV - Recuperação dos biomas naturais e controle da expansão de espécies exóticas.

V – Atividades de recreação e esportivas, em contato com a natureza e turismo ecológico, para integração da sociedade.

VI – Aproveitamento dos recursos hídricos para esportes náuticos.

 

Saiba mais:

  • O Parque Natural Municipal Saint Hilaire, manterá um Conselho Consultivo permanente.

  • O plano de manejo deverá ser elaborado no prazo máximo de 5 anos, a partir da data da sua criação, e estar fundamentado nos objetivos da Unidade de Conservação.

  • O nome do parque homenageia o naturalista e viajante francês Augustin François Cesar Provensal Saint Hilaire, que deixou um vivo relato sobre aspectos sociais e naturais do Rio Grande do Sul em seu livro “Viagem ao Rio Grande do Sul”, de 1820.

 

Importância Ambiental

O Parque abriga mais de 50 nascentes, as mais distantes da foz do Arroio Dilúvio, possuindo papel fundamental na conservação da bacia hidrográfica. A fitogeografia do Parque é formada pela Floresta Estacional Semi Decidual, ecossistema associado ao Bioma Mata Atlântica, a segunda maior floresta em diversidade biológica e também a segunda mais devastada do planeta, considerada área prioritária para conservação da biodiversidade. A composição da vegetação é dada por 450 ha de mata nativa e cerca de 300 ha de campo nativo. O campo nativo conta com áreas expressivas de butiazais, além de banhados. O butiazal é uma formação altamente ameaçada de extinção no Rio Grande do Sul, devido à expansão urbana, agrícola e pecuária.

No Plano de Manejo, feito em 2002, foram identificadas no parque 56 espécies vegetais distribuídas em 27 famílias. Estima-se que esse número ultrapasse as 161 espécies e 54 famílias. Entre as espécies vegetais ameaçadas, destacam-se a canela-preta (Ocotea catharinensis) e, em vias de extinção, a corticeira da terra (Erythrina falccata) e as figueiras do gênero Fícus sp. O parque é um refúgio para a fauna da região metropolitana, com uma biodiversidade composta por 12 espécies diferentes de mamíferos, dentre eles graxaim, ouriço, gambá e mão-pelada, 47 espécies de répteis (cobras, lagartos, lagartixas), 23 de anfíbios (sapos, pererecas e rãs), 14 espécies de peixes que habitam a barragem e 88 espécies de aves, sendo que quatro estão ameaçadas de extinção: chupa-dente (Conopophaga lineata), patinho (Platyrinchus mystaceus niveigularis), cisca-folha (Sclerurus scansor cearensis) e choca-da-mata (Thamnophilus caerulescens cearensis).
 

Visitação

A entrada é gratuita e visitas orientadas podem ser agendadas por instituições de ensino e pesquisa.

Endereço: RS-040 - Avenida Senador Salgado Filho, 2785, parada 38, Viamão.
Telefone: (51) 3493-5644
Horário Normal: segundas-feiras a domingos, das 7h30 às 18h, com saída às 18h30
Horário de Inverno: segundas-feiras a domingos, das 7h30 às 17h30, com saída às 18h

 

 

 

 

 

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