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A Prefeitura Municipal de Viamão, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, vem realizando periódicas coletas na água das diversas fontes de água natural existentes na cidade, popularmente chamadas de “bicas”. Em uma dessas amostras, a Fonte da Bica da Santa Isabel (Rua Marcelino Pacheco, 90), uma das mais utilizadas pela população, teve um resultado de contaminação e, preventivamente, a Prefeitura realizou a interdição do local. As análises oficiais da PMV são feitas pelo Laboratório Central do Estado do Rio Grande do Sul (Lacen). “Quando se trata de saúde pública não podemos arriscar, nem brincar com a situação. A partir do momento em que detectamos qualquer indício de inconformidade agimos em defesa da saúde do cidadão”, explica a secretária Sandra Sperotto.

Considerando que a água das fontes pode sofrer variações de potabilidade - devido a alterações climáticas e do ambiente do entorno onde elas se localizam – a Prefeitura encaminhou um novo exame, em caráter de urgência, que desta vez não indicou a presença de coliformes (laudo técnico Nº 183/2015). E para se certificar que a água não apresentava risco para a população, a Prefeitura encaminhou um terceiro exame que confirmou a potabilidade da água (laudo técnico Nº 481/2015). Este terceiro resultado foi divulgado na última segunda-feira, dia 9 de fevereiro.

A partir do terceiro laudo, a coleta de água na Fonte da Bica foi liberado pela Prefeitura. Porém, a secretária alerta aos usuários o fato de que “a água destas fontes naturais não são fluoretadas. Desde 1979 as autoridades em saúde recomendam o consumo de água tratada, que possuem a quantidade correta de flúor para prevenção de problemas dentários”, ressalta Sandra Sperotto.

Saiba mais

- Para monitorar as variações de potabilidade da água, a equipe da Vigilância Sanitária, setor ligado à Secretaria Municipal de Saúde, realiza monitoramento de controle da qualidade da água para consumo humano. Esta medida atende uma determinação do Ministério da Saúde. 

- As amostras são coletadas periodicamente e encaminhadas ao Laboratório Central do Estado do Rio Grande do Sul (Lacen);

- É importante ressaltar que sempre que forem identificadas situações de risco à saúde, é dever das autoridades em saúde pública tomar as medidas cabíveis, incluindo a eficaz comunicação à população, até que ocorra a correção da anormalidade apresentada.