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OUT
07
07 OUT 2014
Arte em forma de expressão
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A exposição “A Cara da Diversidade” é o resultado do trabalho realizado nas oficinas de arte dos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) Renascer e AD Nova vida. As oficinas fazem parte do plano terapêutico dos usuários portadores de sofrimentos mentais e tem como objetivo buscar autonomia e integração de usuário no ambiente social e cultural da cidade.

 

A arte como expressão criativa para a recuperação das pessoas sofredoras de perturbação mental, começou a ser inserida em formas de oficinas terapêuticas a partir de um estudo da médica psiquiátrica Nise da Silveira, no fim dos anos 30. A médica brasileira conseguiu demonstrar na prática que a associação entre as perturbações mentais e as expressões artísticas faz parte da história do homem.

 

Para a pessoa ser atendida nos CAPS, ela pode procurar diretamente o serviço ou ser encaminhada pelo Programa de Saúde da Família ou por qualquer serviço de saúde. Também é possível ir sozinha, mas na maioria dos casos é levada pela família, devendo ser acolhida em seu sofrimento a fim de construir um vínculo terapêutico e de confiança entre o profissional e o indivíduo que procura o serviço. Posteriormente é traçado um projeto terapêutico individual, construído de forma estratégica para atender as atividades de maior interesse para eles, respeitando o contexto em que estão inseridos, e atendendo também as suas necessidades.

 

O usuário neste momento também se compromete a cooperar com o tratamento, seguindo as prescrições médicas, participando de oficinas culturais, grupos terapêuticos, atividades esportivas, oficinas expressivas (dança, técnicas teatrais, pintura, argila, atividades musicais), oficinas geradora de renda (marcenaria, cerâmica, bijuterias, brechó, artesanato em geral), e oficinas de alfabetização, o que possibilita exercitar a escrita e a leitura, como um recurso importante na reconstrução da cidadania. Nos CAPS também são oferecidas atividades de suporte social, grupos de leitura e debate, que estimulam a criatividade, a autonomia, e a capacidade de estabelecer relações interpessoais impulsionando-os à inserção social.

 

Essas oficinas podem contar com a participação da família e da comunidade, que são muito importantes para o processo de reabilitação e reinserção das pessoas portadoras de transtorno mental, pois produzem um grande e variado conjunto de relações de troca, reforçando os laços sociais e afetivos e proporcionando maior inclusão social desses membros. A proposta de cuidado ao portador de transtorno mental no interior dos CAPS é baseada em ações que visam a sua reabilitação psicossocial, pela busca de autonomia e de cidadania, ressaltando a integridade e as influências biopsicossociais no tratamento a ser executado. “Dessa forma, o CAPS é um instrumento que viabiliza a relação entre a família e usuário e entre o usuário e a instituição, incentivando a participação dos familiares, profissionais, e da comunidade nos projetos propostos a fim de gerar parcerias” afirma a secretária da Saúde.

Por muito tempo, as pessoas que sofriam de tormentos psíquicos eram excluídas totalmente da sociedade, obrigadas a viver em regimes de clausura em manicômios e tratadas por terapia quase que unicamente medicamentosa.

De loucos e perigosos, essas pessoas passaram a contar no serviço público com uma política que objetiva maior humanização no acolhimento, tratamento e acompanhamento dos seus problemas.

Viamão possui quatro Centros de Atenção Psicossocial Álcoole Drogas - um serviço específico para o cuidado, atenção integral e continuadaàs pessoas com certas necessidades em decorrência do uso de álcool e outrasdrogas. 

De acordo com a diretora do Departamento de Avaliação Controle e Auditoria Lisiane Fagundes, a Secretaria trabalha para a melhora do paciente. “Temos em torno de mil pessoas por mês circulando nos CAPS da cidade, buscamos a quebra de paradigmas, o acompanhamento clínico e a reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários”.

 

Ø  Relação dos CAPS em Viamão

CAPS II Renascer– Rua Dois de Novembro, 167, Centro – Telefone: 3492-8913, Horário – 08h às 17h de segunda-feira a sexta-feira.

CAPS II AD Nova Vida – Rua Leopoldo Miguel, 55, Bairro São Lucas – Telefone: 3485-8762, Horário – 08h às 21h de segunda-feira a sábado.

CAPS II Casa Azul – Rua Nossa Senhora de Fátima, 663, Bairro Viamópolis – Telefone 3492- 3089, Horário – 08h às 17h de segunda-feira a sexta-feira.

CAPS Infantil Aquarela – Avenida Bento Gonçalves, 443, Centro – Telefone 3446-6328, Horário – 08h às 17h de segunda-feira a sexta-feira (exceto quinta-feira, que o expediente é até às 12h).

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