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AGO
26
26 AGO 2014
Zeferino é pauta da revista nacional ARede
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Dia 21, a EMEF Zeferino Lopes de Castro, localizada na Pimenta, região rural de Viamão, recebeu a visita do jornalista Igor Natusch, da revista nacional ARede, que está fazendo uma reportagem sobre as escolas que estão trabalhando com tecnologias da informação. A revista ARede é um projeto mantido pela BIT SOCIAL, Oscip com sede em São Paulo, que tem como proposta difundir e estimular as boas práticas de inclusão social por meio do uso das Tecnologias da Informação e das Comunicações (TICs). O projeto abrange o portal ARede Online, a revista impressa ARede, o Anuário ARede de Inclusão Digital e o Prêmio ARede de Inclusão Digital.

A diretora pedagógica da Secretaria de Educação, Márcia Culau, acompanhou a visita e ressaltou que a iniciativa em participar do projeto da Fundação Telefônica/Vivo - Escolas Rurais Conectadas – partiu da própria escola. “A equipe diretiva da Zeferino se inscreveu no projeto e se enquadrou num projeto inovador da instituição, onde está sendo executado um projeto-piloto, no qual todas as crianças, funcionários e professores receberam um tablet ou um netbook e a escola recebeu a rede de fibra ótica com maior velocidade e capacidade de conexão da América do Sul”, conta Márcia.

Chegando na Zeferino, a diretora, Rosa Maria Stalivieri, fez uma breve retrospectiva do início no programa e contou a metodologia do ensino que está sendo aplicada na escola, que possui turno integral. “Estamos ousando e inovando a didática de ensino. Temos períodos de aula curricular, de projeto, de oficinas, de experimentos e de tecnologia lego. As aulas regulares, ministradas em quatro turnos, são seriadas, mas as demais são multisseriadas, agregadas por interesse. Os projetos são desenvolvidos em seis semanas, a partir de uma atividade disparadora, na qual os alunos visitam um determinado lugar e se inspiram para desenvolver os projetos.”

Rosa Maria fala que os alunos já visitaram o Museu de Ciência e Tecnologia da Pucrs no semestre passado e no início de agosto visitaram a Escola Canadá, escola agrícola que possui produção de leite e agronegócio. A partir daí surgiram os novos projetos a serem pesquisados, como Arquitetura e Decoração, Rodeio e Doma, Mentes Psicopatas, Foguete, Areia Movediça, entre outros.

Projetos

Todas as semanas, os alunos são reunidos e cada grupo apresenta o que já foi desenvolvido e pesquisado. Hoje foi um dia destes, de apresentação, e o grupo que está estudando arquitetura e decoração recebeu a visita de um arquiteto, morador da região. No dia anterior, um pedreiro já havia sido entrevistado. A partir daí os alunos descobriram a diferença e o ponto em comum do trabalho dos dois profissionais, a diferença e a complementação da arquitetura e da decoração, como são feitos os projetos, os desenhos, as ferramentas usadas através da tecnologia para desenvolver os projetos e, para a próxima semana, o grupo planeja desenvolver um projeto para ser executado na escola.

Com isso, o objetivo principal deste novo modelo adotado é preparar o aluno para o futuro. “Com a inserção da tecnologia digital e, agora, da robótica, estamos mostrando um novo mundo a ser explorado, no qual eles estão despertando curiosidades e se apropriando de informações para desenvolver projetos reais. Um mundo que até ontem eles sequer sonhavam que existia, pois a realidade da zona rural é outra. Amanhã ele poderá escolher se levará a tecnologia construída por ele para dentro da propriedade da família ou desenvolverá seus projetos para o mundo”, encerra Rosa Maria.

Foguete

A professora Jamile Rodrigues conta o avanço de seu aluno Alan Ferreira, 8 anos, que está no 2º ano. “Ele começou a ler há um mês e ontem fui surpreendida numa atividade do projeto Foguete. Enquanto uns integrantes do grupo estavam fazendo um site para juntar as informações, as dúvidas e os aprendizados, sugeri para os demais que fizessem um desenho detalhado de um foguete. O Alan fez um desenho completo, com todos os aparelhos de uma base para lançamento de foguete, com base, câmara de gás, satélite, etc, e explicou a função de cada equipamento desenhado, com conceitos de física, química e matemática, temas esses desenvolvidos numa aula do 7º ano”, ressalta Jamile.

A assessoria pedagógica e de execução de projetos Hard Fun, contratada pela Fundação Telefônica/Vivo, representada pelos profissionais Patrícia Schafer e Juliano Bittencourt destacaram o crescimento tanto dos alunos, como dos professores, e a coragem de mudar. “É um novo conceito de ensino, desafiador e inspirador. Nosso papel é apoiar os professores nos desafios dos alunos. A tecnologia encurta a distância e todas as informações estão a um clique. Apontamos os caminhos e as ferramentas que podem apoiar o trabalho dos docentes”, acrescenta Bittencourt.

 

 

 

 

 

 

 

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