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Notícias
ABR
04
04 ABR 2014
Mulheres vítimas de violência recebem apoio do município
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O Serviço de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência/ Departamento de Direitos Humanos, da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social (SMCAS), realizou 74 acolhimentos no mês de janeiro. Em fevereiro, foram 72 acolhimentos. O número de mulheres que procuram por ajuda tem aumentado, graças a campanhas institucionais de combate à violência e à Lei Maria da Penha. A informação é da secretária de Cidadania e Assistência Social, Belamar Pinheiro, que ressalta que o trabalho é complexo e exige além de tudo conscientização, capacitação e mudança de atitude.

“Nos deparamos, diariamente, com diversas denúncias de violência familiar. Prestamos um atendimento individual a essas mulheres, maiores de 18 anos, e as orientamos a denunciar o agressor. Após, abrimos um encaminhamento à Promotoria de Justiça e verificamos se a mulher e seus filhos podem ficar na casa de um familiar por um período”, explica. Neste período, Belamar conta que a mulher recebe apoio psicológico e lhes é oferecida qualificação profissional e continuação dos estudos, para que a família tenha autonomia e saia da condição de dependência financeira do agressor.

Mas o trabalho da Secretaria não pára por aí. O agressor é encaminhado para receber, também, apoio psicológico. “Não adianta só afastarmos o agressor do ambiente, sem oferecer acompanhamento, pois ele vai formar outra família e voltar a cometer a agressão. Temos que encaminhá-lo para atendimento psicológico para que ele se conscientize e mude seu comportamento”, explica.

Para a secretária, muitas vezes o comportamento agressivo tem origem no uso de álcool e drogas. Belamar fala que numa das regiões da cidade mais vulneráveis à violência, está sendo implementado o programa “Crack é Possível Vencer”, em conjunto com as secretarias da Educação, Saúde, Administração e Brigada Militar. “Além disso, na região das Augustas, já estamos na segunda edição do programa Mulheres Mil, realizado em parceria com o Instituto Federal de Educação, onde as mulheres recebem a formação de auxiliar de padaria. Isso é mudar a vida de uma comunidade, fornecendo continuação dos estudos e formação a fim de aumentar a auto-estima delas e inseri-las no mercado de trabalho”, ressalta.

Serviço de Atendimento

O Serviço de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência está localizado no Pronto Atendimento Social 24 horas (Av. Senador Salgado Filho, 9214, parada 55). A equipe é composta por duas assistentes sociais, uma psicóloga e uma assistente administrativo social. Num primeiro momento é feita a acolhida, ouvindo da vítima todos os detalhes referentes ao caso de agressão para que, posteriormente, seja feito um relatório e encaminhado à Promotoria de Justiça a fim de agilizar o processo. Após, a mulher é encaminhada para apoio psicológico e já recebe o agendamento da consulta. Quando a violência também envolve menores, o Conselho Tutelar é acionado para que acompanhe o caso e dê os encaminhamentos necessários.

Quando a mulher agredida não tem um local que possa ficar durante o processo, ela é encaminhada para uma casa abrigo, onde os filhos, quando houver, podem permanecer também. Só nos meses de janeiro e fevereiro, o Serviço de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência realizou 67 consultas psicológicas.

 

 

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