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OUT
17
17 OUT 2019
SAÚDE
"É uma doença devastadora, e ao mesmo tempo libertadora"
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É assim que Rita de Cassia Goulart da Silva, de 42 anos, define o câncer de mama. Em março de 2015, ela sentiu o seu "mundo acabar", como ela mesmo diz. Servidora da Prefeitura há 19 anos, sempre foi adepta do autoexame e foi num destes momentos, em casa, que identificou um pequeno caroço na mama esquerda. "Fui até minha ginecologista, fiz uma série de exames e em poucos dias ela confirmou o diagnóstico", conta. "Na hora passou um filme na minha cabeça, já estávamos preparando o aniversário de 15 anos da minha filha, que tinha 13 na época", lembra ela, emocionada, em um dia normal na Secretaria da Administração, onde é uma das responsáveis pela folha de pagamento de mais de 3 mil funcionários do município. 

O câncer de mama é o segundo tipo que mais atinge as brasileiras, representando cerca de 25% de todos os tipos da doença que afetam o sexo feminino. No Brasil, são estimados 59.700 casos novos de câncer de mama em 2019, com risco estimado de 56 casos a cada 100 mil mulheres.

No caso da Rita, todo o tratamento foi feito pelo IPE-Saúde. Foram oito sessões de quimioterapia até o dia da cirurgia de retirada do nódulo, em setembro de 2015. Depois, ela ainda fez 30 sessões de radioterapia. Mostrando o vasto cabelo que recuperou, ela lembra que sofreu com as consequências do tratamento. "Fiquei completamente careca. Tive todos os sintomas possíveis", explica ela, com o sorriso de uma vencedora.

Força que vem de fora
Rita explica que foram quatro pilares que a mantiveram pronta para enfrentar a doença. "Se não fosse a minha fé, minha família, meus amigos e o Viamama, não sei. Sem essa união de forças eu não teria conseguido", afirma.

O Grupo de Apoio e Prevenção ao Câncer de Mama de Viamão (Viamama) foi criado por um grupo de mulheres acometidas pela doença e que venceram suas dificuldades. Da superação, brotou o desejo de alertar para novos casos, prestando apoio através da informação. Elas sabem as carências sofridas pelas pacientes e uniram-se para que Viamão tenha um núcleo especializado nessa questão. "O Viamama me ajudou a ver que, juntas, temos condições de vencer. O câncer é uma doença devastadora e ao mesmo tempo libertadora. Hoje eu estou no melhor momento da minha vida. Olho minha família, meus amigos com outros olhos", se emociona Rita. 

Uma doença avassaladora

Os principais sinais do câncer de mama são: caroço (nódulo) no seio, geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou com textura de casca de laranja, alterações no mamilo e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região das axilas. Defensora do autoexame frequente, Rita deixa um alerta: "mulheres, façam o autoexame semanalmente, foi isso que me salvou e pode salvar qualquer uma. Quanto antes esta doença for diagnosticada, mais chances de cura temos e é mais fácil vencê-la", finaliza.

Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos agentes estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento, fatores relacionados à vida reprodutiva da mulher (idade da primeira menstruação, ter ou não filhos, ter ou não amamentado, idade em que entrou na menopausa), histórico familiar, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.

A prática de atividade física e de alimentação saudável, com manutenção do peso corporal adequado, estão associadas a menor risco de desenvolver câncer de mama: cerca de 30% dos casos podem ser evitados quando são adotados esses hábitos. A amamentação também é considerada um fator protetor.

Além de estarem atentas ao próprio corpo, as mulheres acima de 50 anos devem fazer mamografia de rastreamento a cada dois anos. Esse exame pode ajudar a identificar o câncer antes de a pessoa ter sintomas. 

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