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Na última sexta-feira, dia 9 de dezembro, a Secretaria Municipal de Educação (SME) reuniu cerca de 120 professores das oito escolas integrantes do projeto Aurora (EMEFs Frei Pacífico, São Jorge, Jardim Outeiral, Cisne Branco, Felisberto da Costa Nunes, Jerônimo Porto, Santa Isabel e Presidente Getúlio Vargas), da EMEF Zeferino Lopes de Castro (Escolas Rurais Conectadas) e de outras quatro escolas convidadas: EMEF Cristiano Vieira da Silva, EMEF Dom Diogo de Souza, EMEF Frederico Dihl e EMEF Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco. A EMEF São Jorge sediou o encontro, coordenado pelas assessorias pedagógicas da Hardfun e da SME, com a participação da Fundação Telefônica Vivo.

Pela manhã, todo grupo participou do painel “Caso para Mudança da SME”, ferramenta utilizada durante o processo de levantamento de desafios. apresentado pelas assessoras pedagógicas do Projeto Aurora (Carla Sant'Ana, Cintia Kath, Cleo Sörgen, Jaice Hendler e Patrícia Santos). Em seguida, o consultor de Inovação na Educação, da Hardfun, Juliano Bittencourt, apresentou o painel “O que esperamos do processo de inovação na educação?”. À tarde, os professores foram divididos em três salas temáticas para trocas de práticas pedagógicas pensadas como estratégias para os desafios levantados no “Caso para Mudança da SME” : “Desmotivação dos alunos e professores”; “Vínculo entre escola e família”; e, “Aluno como protagonista das ações”.

O prefeito, Valdir Bonatto, participou na abertura do evento e parabenizou os professores pela disposição de aprender. “É muito emocionante encontrar aqui tantos educadores que se dispõem a aprender junto com seus alunos. Com certeza, este projeto terá continuidade no próximo ano. Que nós possamos cada vez mais termos novos desafios e, assim, irmos acumulando experiências”, conclui.

A secretária de Educação, Marcia Culau, destacou que o “Aurora” só traz benefícios. “O aluno fica motivado em ir para a escola, a comunidade torna-se participante do processo e os professores permanecem em formação constante.” Para Marcia, o objetivo do projeto é qualificar a educação e proporcionar mais perspectiva ao estudante. “É fazê-lo protagonista da sua história, buscando soluções para resolver os seus problemas. Inovar não é, necessariamente, ter acesso à tecnologia, mas quebrar padrões do ensino tradicional. É preparar o estudante para trabalhar em equipe, é prepará-lo para fazer escolhas, para resolver problemas, vencer desafios, enfim, é prepará-lo para a vida.” De acordo com a assessora da Fundação Telefônica Vivo, Regina Calia, todo dia é hora de aprender. “Hoje estou aprendendo que existem outras maneiras de se marcar gols e fazer pontos na vida. Obrigada!”

Ao final do encontro as escolas acordaram continuar no processo, consolidando cada vez mais suas estratégias em práticas pedagógicas inovadoras, transformando o aluno em protagonista de sua própria aprendizagem. O consultor de Inovação na Educação disse que foi um momento especial, de muitas trocas de experiências. “Me sinto muito privilegiado de fazer parte desse projeto. Acredito que há muitas formas inusitadas de aprender ou de ensinar. O papel do professor passa a ser reconfigurado, e ele se torna pesquisador, articulador e facilitador de processos de aprendizagem, exercendo papel fundamental de tutoria de alunos. Mas como fazer isso? Não há receita. É um aprendizado coletivo”, encerra.

A professora dos anos iniciais da EMEF Zeferino Lopes de Castro, Josi Saldanha, fala que não importa o espaço que a escola tem, o seu tamanho, o número de alunos, o apoio, a comunidade, a localização, ou qualquer um obstáculo que possa aparecer. “Uma escola inovadora precisa antes de tudo de pessoas que desejam fazer a diferença, professores comprometidos e alunos especiais. Uma escola é inovadora quando sai de sua zona de conforto e faz a diferença na vida dos alunos, professores, funcionários, gestores, comunidade.”

“É possível transformar a educação nas escolas públicas, inovando e qualificando. Ao longo do ano, tivemos momentos muito significativos de muitas aprendizagens. Hoje, fica evidente que inovar em escola pública é possível sim, e com muita qualidade”, finaliza a coordenadora das Escolas Inovadoras Aurora, Cleo Sörgen.