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O prefeito, Valdir Bonatto, reuniu no final da manhã de terça-feira, dia 6 de dezembro, secretários municipais, vereadores atuais e os eleitos da bancada governista, as entidades integrantes do Conselho de Desenvolvimento de Viamão (Codevi) e a imprensa local, no auditório da Secretaria Municipal de Educação (SME), para apresentar o balanço financeiro da sua gestão. “É necessário que todos tomem ciência do quadro efetivo das contas públicas do município para poder prospectar a gestão 2017-2020. Estamos fazendo a transição política do governo”, explica.

 

“Hoje estamos entregando uma Prefeitura adimplente, com as contas em dia, apesar da crise. Todos os fornecedores estão em dia. Em novembro, fechamos 50 folhas de pagamento creditadas no último dia útil do mês. Pagamos R$ 65.492.043,06 em dívidas deixadas pela gestão anterior, e entregaremos a gestão somente com os parcelamentos já firmados também pela gestão anterior com os parcelamentos de FAPS, INSS, TJ e Pasep”, destaca o prefeito.

 

Bonatto ressalta que durante o seu mandato realizou obras de infraestrutura nas cinco grandes regiões do município: Centro, Viamópolis, Santa Isabel, Itapuã e Águas Claras. Atualizou a legislação, regulamentou Planos Municipais e otimizou recursos e serviços da Prefeitura. Com isso, Viamão começou a crescer e as empresas estão procurando a cidade para investir. O sucesso para isso parte de dois princípios: o cuidado com as pessoas e o cuidados com a cidade. Os investimentos mínimos em Educação e Saúde foram ultrapassados. A educação superou o percentual e atingiu 28,62% e na saúde também houve superação, atingindo o percentual de 17,22%.

 

Mesmo com todo esse trabalho de gestão, Bonatto relata que o município encontra-se com déficit de R$ 15,6 milhões, à espera de recursos federais e estaduais no convênio para manutenção da UPA 24 horas e na manutenção dos novos dois mil alunos da educação infantil. “Estamos com a UPA 24 horas em funcionamento há um ano e até agora não recebemos nenhum centavo de repasse dos governos federal ou estadual para sua manutenção. A educação infantil de 4 e 5 anos tornou-se obrigação do município a partir deste ano, construímos salas, entregamos a Creche da Mariquinha, mas o repasse do Fundeb não contabilizou esses dois mil alunos novos”, esclarece.

 

Bonatto lembra que passou as eleições, o país está em crise, mas o seu governo continua a entregar obras. Até o dia 31 de dezembro assegura que entregará ainda o Beco dos Lavapés e três academias ao ar livre para a melhor idade em praças na Tarumã, Itapuã e Florença. “Isso é saber administrar bem as contas públicas. Estamos buscando formas de aumentar a arrecadação, visto a diminuição dos repasses federal e estadual. Fizemos o georreferenciamento e mapeamos todo o município. Implantamos a Nota Fiscal Eletrônica, incentivamos a regularização mobiliária e não contraímos empréstimos ou financiamentos. Temos crédito aprovado de R$ 13 milhões para pavimentação e R$ 12 milhões para a construção da nova prefeitura. Reduzimos as diárias, que na última gestão 2012 foram gastos mais de R$ 300 mil em valores corrigidos, para R$ 43 mil. Ganhamos quatro posições na participação do ICMS no Estado, ocupando hoje a 15ª posição. Estamos na 63ª posição do Índice Firjan de Gestão Fiscal, dentre 349 cidades gaúchas. Aumentamos o vale alimentação, que era R$ 200,00 em 2012 e hoje está em R$ 425,00. Diminuímos o valor investido em publicidade, de R$ 879.806,78 (2012), para R$ 251.841,94 (2016), mesmo sendo ano de eleição”, exalta.

 

O prefeito lembra que o planejamento das ações e investimentos são até 2030 e que crê que a próxima gestão, do prefeito eleito com 57,8% de aprovação nas urnas, André Pacheco, dará continuidade ao projeto. “O futuro se faz agora, e nós fizemos todas as ações propostas para propiciar um futuro melhor para o cidadão”, encerra Bonatto.

 

 

2013 – R$ 420.760.000 (receita orçada); R$ 260.953.223 (receita arrecadada);

 

2014 – R$ 461.000.000 (receita orçada); R$ 328.253.297 (receita arrecadada);

 

2015 – R$ 503.225.300 (receita orçada); R$ 357.677.655 (receita arrecadada);

 

2016 – R$ 512.507.200 (receita orçada); R$ 287.566.627 (receita arrecadada).

 

2017 - R$ 515.986.257,00 (receita projetada)

 

 

 

2012 – R$ 47.364.195,74

 

2013 - R$ 50.858.200,69

 

2014 - R$ 56.002.135,51

 

2015 - R$ 47.922.036,97

 

2016 - R$ 48.098.208,20