No dia 20 de novembro é comemorado o Dia da Consciência Negra em todo o país. A data homenageia o Zumbi, um escravo que foi líder do Quilombo dos Palmares, falecendo em 20 de Novembro de 1695. A comemoração tem por objetivo fazer uma reflexão sobre o relevo da cultura e do povo africano e o impacto que tiveram na evolução da cultura brasileira. A abertura da Semana será realizada na próxima segunda-feira, dia 14 de novembro, às 14 horas, no Calçadão Tapir Rocha (Centro), com apresentação do CTG Pealo da Estância, com encenação dos Lanceiros Negros.
Na quarta-feira, dia 16, acontecerá a palestra Personalidades Negras, ministrada por João Carlos dos Santos, no auditório do Centro de Formação Profissional Walter Graf (rua Marechal Deodoro, 220, Centro). Às 14 horas, haverá uma apresentação de Dança de Rua, do grupo Novo Lar, no Calçadão Tapir Rocha (Centro).
Quinta-feira, dia 17, às 9 horas, haverá uma oficina de bonecas Abayomi, com o apoio da Emater, no auditório da Secretaria Municipal de Educação (Calçadão Tapir Rocha, 49, Centro). À tarde, terá roda de conversa temática com GAAA, no auditório do Centro de Formação Profissional Walter Graf (rua Marechal Deodoro, 220, Centro). Durante todo dia, no Calçadão Tapir Rocha terá unidade móvel da Saúde, com teste rápido para HIV. Na sexta-feira, dia 18, haverá sessão solene e encerramento da Semana da Consciência Negra, com desfile de axós, no plenário da Câmara de Vereadores. Domingo, dia 20, Viamão terá participação na Marcha Zumbi dos Palmares, com concentração às 17 horas, no Largo Glênio Peres. Durante toda a semana, haverá exposição de livros e roupas africanas, na Biblioteca Érico Veríssimo, prédio da Secretaria Municipal de Educação.
Saiba mais sobre a história de Zumbi:
No período do Brasil colonial, Zumbi simbolizou a luta do negro contra a escravidão que sofriam os brasileiros de raça negra. Zumbi morreu enquanto defendia a sua comunidade e lutava pelos direitos do seu povo. Os quilombos, liderados por Zumbi, formavam a resistência ao sistema escravista que vigorava, e eram o principal motor responsável pela preservação da cultura africana no Brasil. Zumbi lutou até a morte contra a escravidão, que só viria em 1888, com a abolição oficial da escravatura no Brasil, cerca de 193 anos após sua morte.