Nesta terça-feira, dia 19, a EMEF Presidente Getúlio Vargas comemorou seus 33 anos com a 1ª Mostra do Projeto Escolas Inovadoras Arteando no GV. A festa foi extensiva à comunidade, que pode acompanhar o trabalho com foco nas cinco modalidades artísticas que estão sendo desenvolvidas pela escola: artes visuais, audiovisuais, música, dança e teatro. Cada sala de aula estava transformada numa sala de exposições. No corredor central, pais, alunos e convidados, como a diretora pedagógica da Secretaria Municipal de Educação (SME), Luciane Fraga, e as assessoras do projeto Escolas Inovadoras, Cleo Sörgen e Jaice Hendler, disputavam um espaço para apreciar as apresentações de dança.
Em meio às apresentações artísticas, como dança, música e teatro, a diretora da EMEF Presidente Getúlio Vargas, Carla Bittencourt, entoou um parabéns a você em homenagem aos 33 anos da instituição. "Hoje temos muito o que comemorar, pois iniciamos neste ano o projeto Arteando no GV, que instiga todas as formas de expressões corporais e intelectuais através da arte."
Além das matérias obrigatórias, os cerca de 650 estudantes da Getúlio Vargas passaram a ter aulas de teatro, música, dança, artes audiovisuais e artes plásticas, de forma interdisciplinar. De acordo com a diretora pedagógica da SME, o objetivo do Arteando no GV é articular os conteúdos essenciais de diferentes áreas do conhecimento com o mundo artístico e cultural. "Estamos assessorando, juntamente com a Fundação Telefônica/Vivo, as oito escolas que se destacaram das demais por terem um projeto inovador. Os encontros são semanais e agora ficamos felizes em ver como a Getúlio Vargas está desenvolvendo este trabalho", ressalta Luciane.
Por que não admirar as pessoas que externam ao mundo a alegria de suas maravilhosas expressões artísticas, como meio de incentivá-los ainda mais? Afinal, todos somos capazes de representar, dançar, pintar, escrever um livro ou uma poesia e até mesmo pintar uma gravura, mas ninguém será tão autêntico quanto àqueles que já nascem com esse dom. Tenho certeza de que estamos abrindo um leque de oportunidades e que nesta escola descobriremos muitos talentos, expressa a secretária de Educação, Marcia Culau.
Por isso, o incentivo às pessoas que querem desenvolver uma dessas formas de expressão, é de fundamental importância para os seus intelectos, pois ao saberem que estão sendo notadas através de suas artes, todas se sentirão importantes para si mesmas e continuarão sem parar a busca por suas identidades artísticas, ressalta o professor mediador do projeto na escola, Paulo Nedel.
Professores e pais apoiam o projeto:
Mini chefs, artistas plásticos, dançarinos, cantores e atores podiam ser vistos em todas as salas de aula. Os professores também estão recebendo capacitação da Fundação Vera Chaves Barcelos (FVCB) para ampliar a visão artística e poder explorar mais as técnicas. A mãe da aluna Bianca Ferraz, do 1º ano, Rosane Dutra, fala que a menina adora ajudar na cozinha e prepara um brigadeiro como ninguém. A professora da turma, Katrine Kochnam, ressalta que trabalhou os ingredientes com as crianças, as letras, as embalagens e as cores. Já a professora Djênifer Oliveira, da turma do 4º ano, trabalhou o autor e a técnica gotejamento de forma interdisciplinar. Trabalhei as cores, a interpretação dos autores, a pesquisa e a temática da arte como forma de expressão, explica a professora orgulhosa do trabalho dos seus alunos.
As professoras de matemática e de artes, Vânia e Maria Aparecida, dos 7º, 8º e 9º anos, trabalharam os autores, obras e técnicas de Romero Britto e Op Art, com desenho a mão livre a partir de escalas e formas geométricas. O próximo projeto que trabalharemos, também a partir de escalas, será o grafite com figuras matemáticas, comenta Maria Aparecida. Wellington Baseler, 14 anos, está no último ano do ensino fundamental e está adorando o Arteando no GV. Me identifico com a música e já sinto que sentirei saudades, expressa.