As nove escolas que participam do Projeto Aurora – Escolas Inovadoras estiveram reunidas em um workshop na tarde desta quinta-feira (23/03), com a assessoria da Secretaria Municipal de Educação (SME) e Instituto Tear de Inovação (ITI). O diretor Pedagógico, Valnei Veloso, ressaltou que o projeto é muito inovador e vem ao encontro das perspectivas dos alunos. “Ele está trazendo gratificação tanto para o aluno, quanto para o governo.” No dia 17 de março a gerente de Educação e Aprendizagem da Fundação Telefônica Vivo, Renata Altman, esteve reunida com o ITI e a SME para planejar as ações no ano letivo de 2017.
O secretário de Educação, Carlos Bennech, disse que é hora de avançar e fazer a diferença. “Queremos aumentar o número de escolas participantes e que o projeto seja do professor, seja do pai, seja dos alunos, da comunidade, da direção, etc, para fazer a diferença na comunidade escolar.” Bennech apresenta as assessoras que estarão exclusivas para as inovadoras: Cleo Sörgen, Carla Sant'Anna, Valquíria Fróes e Cíntia Kath. De acordo com o secretário, dessa forma, a assessoria estará mais presente e poderá dar mais resolutividade às equipes.
As direções das escolas contaram como foi o processo em cada instituição durante o primeiro ano de projeto, que foi em 2016, com exceção da EMEF Zeferino Lopes de Castro, que iniciou sua caminhada na inovação em agosto de 2013. O diretor da EMEF Jerônimo Porto, Eduardo Peixoto, disse estar muito feliz, pois os alunos e professores foram mobilizados pelo projeto e desafiados a fazer diferente. O diretor da EMEF Felisberto da Costa Nunes, Mauro Abreu, falou que a escola já desenvolvia projetos, mas que o seu diálogo com a comunidade o fez mudar a forma de realização e hoje a escola segue “a mil” com o envolvimento de todos no projeto de 2017 que é “Itapuã contando as suas histórias”. A diretora da EMEF Santa isabel, Rita Mülheres, falou que o primeiro ano de projeto foi difícil, pois tudo era desafiador, mas que os professores e alunos conseguiram executar. “É muito gratificante ver as crianças aprendendo da forma diferente da tradicional. Eles procuram com desejo o que querem aprender. O grupo está muito feliz e quer crescer com o processo.”
A diretora da EMEF Zeferino Lopes de Castro, Rosa Maria Stalivieri, pioneira no processo de inovação na rede municipal, destacou que o começo é muito difícil. “Foi só a partir de várias tentativas, que conseguimos encontrar nosso caminho. Posso dizer que vale a pena todo esforço para construirmos uma educação diferente.” Já a diretora da EMEI Cisne Branco, Célia Rodrigues, conta que tanto os pais, como os professores e as crianças abraçaram o projeto e estão engajados numa educação mais participativa. O diretor da EMEF São Jorge, Cristian Torres, considerou muito positivo o primeiro ano, pois abriu um leque para os alunos, com novas opções de oficinas no turno inverso ao escolar.
Já a diretora da EMEF Getúlio Vargas, Carla Bittencourt, ressalta que a arte está transformando a metodologia de ensino na escola e os professores estão trabalhando integrados. A coordenadora Pedagógica da EMEF Frei Pacífico, Catia Ayala, disse que a escola está conseguindo engajar os pais também no processo. A vice-diretora da EMEF Jardim Outeiral, Regina Rocha, ressalta que na escola o projeto está contando também com a parceria do Centro de Promoção da Criança e do Adolescente São Francisco de Assis, localizada na região.
O presidente do Instituto Tear de Inovações, Juliano Bittencourt, destaca que o projeto não é fechado e que pode ser transformado conforme vão surgindo novas alternativas. “O ciclo de inovação é construir, mediar e aprender.” Ao final do encontro, foi apresentado um calendário de reuniões mensais e o novo canal de comunicação entre as escolas, através de um grupo fechado no Facebook e agendada uma capacitação para o dia 31 de março, na EMEF Frei Pacífico. Também foram entregues as premiações para as escolas que conseguiram concluir a meta de 2016.
Saiba mais:
A partir do projeto “Escolas Rurais Conectadas”, realizado através de uma parceria entre a Fundação Telefônica/Vivo e a Prefeitura de Viamão, em agosto de 2013, no qual a escola recebeu banda larga de alta velocidade e equipamentos de tablet e netbooks, os estudantes começaram a fazer uma verdadeira revolução na forma de aprender.
Em 2015, o projeto foi apresentado para mais oito escolas e dada a oportunidade de inovar. Durante todo ano de 2015 foram feitos encontros e os professores preparados para começar o ano de 2016 trilhando um novo caminho.
Cada uma das escolas integrantes do projeto Aurora (nome escolhido por votação e sugerido pela EMEF Santa Isabel), está inovando em uma área distinta. Aurora remete ao nascer, desabrochar para uma era com práticas que despertam o aprendizado.