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MAI
28
28 MAI 2014
Viamão é referência no Mais Médicos no Estado
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De zero a 29 equipes de ESF em menos de um ano

 

 

A Secretaria de Saúde de Viamão recebeu destaque no Estado, tornando-se referência no programa Mais Médicos, do Governo Federal. O destaque também foi evidenciado na reportagem da revista do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul, edição de maio. Hoje, Viamão conta com 24 profissionais estrangeiros atuando através do programa Mais Médicos. Os profissionais integram as equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF), “encerramos o ano de 2013 com 29 equipes de ESF”, comemora a secretária de Saúde, Sandra Sperotto. Até a chegada deles havia apenas cinco equipes atuando na cidade.

 

Sandra lembra que, quando assumiu a Secretaria, em janeiro de 2013, não havia sequer uma equipe de ESF formada. A meta, à época, estipulada pelo governo era chegar até o final do mandato (dez/2016) com 35 equipes, com cobertura de 50% da população de 250 mil habitantes (estimativa IBGE). “Agora, com 16 meses de governo, atingimos a cobertura de 42% da população. Isso significa que hoje não existem mais filas de espera nas unidades de saúde. Adotamos o sistema de acolhimento à demanda espontânea e o município tem conseguido ofertar mais de dez mil consultas por mês para a população, impactando de forma decisiva no acesso à saúde”, explica a secretária.

 

A chegada dos profissionais também está auxiliando o trabalho de promover a mudança do modelo assistencial. Os médicos concursados, com carga de 15 horas semanais, foram remanejados para as unidades com atendimento convencional, que hoje são apenas quatro: UBS Santa Isabel, UR Lomba do Sabão, UR Centro e UBS Orieta. O município está buscando a qualificação da Atenção Básica, com atenção integral, utilizando, de fato, os seus princípios, que é a territorialização, registro dos usuários e o vínculo, a integridade e a continuidade do cuidado. Com isso, está sendo levada em conta a experiência dos médicos estrangeiros participantes do programa. “Estamos trabalhando na lógica de que eles nos ajudem a qualificar os demais profissionais das equipes, por meio da melhoria dos processos de trabalho”, ressalta Sandra.

 

Atualmente a rede de saúde municipal conta com 16 unidades básicas, uma unidade móvel médico-odontológica, um pronto atendimento 24 horas, quatro Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), um serviço especializado em HIV/AIDS, um Centro de Testagem e Acolhimento (CTA) e três unidades indígenas geridas pela Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde. A unidade móvel percorre os locais distantes e regiões que não possuem unidades próximas, como as comunidades quilombolas e assentamentos.

 

Outro avanço importante dentro da rede de saúde foi a redução de encaminhamentos para médicos especialistas. Sandra lembra que antes da implantação das ESFs havia cerca de 900 encaminhamentos mensais para a rede da Capital. Hoje o número não chega a 500, mesmo com o aumento da oferta. “A redução de encaminhamento é um avanço muito importante, pois significa que os médicos estão mais resolutivos, solucionando o problema das pessoas, efetivamente na unidade básica”, explica. Uma pesquisa realizada nos atendimentos, levantou que 75% das doenças atendidas no SUS são por condições crônicas. De acordo com a secretária de Saúde, nesses casos, o resultado do acolhimento virá com o cuidado e não com a cura. “Não adianta apenas mandar o hipertenso para o cardiologista, pois a hipertensão não vai ser curada. Ele tem que aderir ao tratamento, fazer acompanhamento de forma correta e mudar hábitos de vida. Esse monitoramento e essa visão mais efetiva do cuidado quem tem é a equipe de Atenção Básica” coloca Sandra.

 

Traçando um paralelo com o início da sua gestão e o momento atual em que vive o SUS do município, a secretária lembra que, tanto a emergência do hospital, quanto a unidade de pronto atendimento estavam sempre superlotadas, pois acabavam sobrecarregadas com o que deveria ser feito diretamente na rede básica, que são os atendimentos de menor gravidade. “Havia apenas 45 profissionais atuando na Atenção Básica, com carga de 15 horas semanais, o que não fechava sequer um turno de trabalho diário em cada unidade. O atendimento era realizado no modelo tradicional, com os usuários indo para filas que iniciavam de madrugada nas unidades, a fim de garantir ficha para consulta. O número de atendimento era muito inferior às necessidades. A população acabava buscando os serviços de saúde em outros municípios, especialmente em Porto Alegre. Felizmente, com muito trabalho e com a adesão ao Programa Mais Médicos, estamos conseguindo reverter esse quadro”, finaliza.

 

 

 

 

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