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“Dá trabalho? Dá! Dá resultado? Dá! O resultado é a curto, a médio ou a longo prazo? É a curto, a médio e a longo prazo! Mas a gente tem que começar por algum lugar. É um trabalho de formiguinha, mas se todos colaboram, não pesa para ninguém e nós, além de contribuirmos para o futuro do planeta, estamos ajudando o próximo”, destaca a idealizadora do projeto Tampinha Legal e professora de história, Carla Larréa Machado.

De março a agosto, a Escola Ricardo Faicker Nunes, localizada no Jari, arrecadou 40,37Kg de tampinhas de garrafa Pet. Todas as turmas participaram, desde o Jardim I até o 9º ano, bem como todos os setores da escola. O primeiro lugar ficou com a turma 12, do 1º ano, que juntou 5,19Kg de tampinhas. Os segundo e terceiro lugares ficaram com as turmas 41 (4,22Kg) e 73 (4,21Kg), do 4º e 7º anos, respectivamente.

Na sexta-feira, dia 16, foi o momento da entrega de todo material arrecadado para o Pedal da Inclusão, instituição que separa por cor as tampinhas e vende para manter e comprar bicicletas Tandem (bikes duplas). As bicicletas são usadas para proporcionar passeios a deficientes visuais e a idosos no último domingo de cada mês.

A premiação acontecerá nesta quarta-feira, dia 21. A turma 12 receberá um lanche especial e as turmas 41 e 73 receberão um prêmio simbólico. Todos os setores da escola, juntos, arrecadaram 10,98Kg. “Esta foi mais que uma campanha, foi o início de uma consciência social”, assegura Carla.

Projetos Legais

Mas os projetos não param por aí, complementa a diretora Márcia Derungs. “Temos o projeto Óleo Legal, no qual os alunos trazem de casa os óleos de cozinha usados que são encaminhados para a Coovir, uma vez ao mês. Temos também arrecadação de pilhas e baterias que depositamos no Papa Pilha do hipermercado Big para destinação adequada e não contaminação do meio ambiente.”

A professora de ciências, Naira Altafini, destaca que o projeto Horta Legal está saindo do papel para se concretizar. “As merendeiras já foram orientadas a separar as cascas e o material orgânico para colocarmos numa composteira e adubarmos a horta.” A diretora fala que já estão sendo providenciadas mudas e terra preta para o professor de história, Cléverson Pedroso, organizar os canteiros. “Os estudantes vão produzir floreiras verticais nas aulas de artes para plantarmos as mudas e sementes”, complementa Márcia.

São os monitores ambientais que passam em todas as salas, divulgando os projetos. Compõem o time: as estudantes Victória Leonardo, 14 anos, e Natiele Marçal, 14 anos, do 8º ano, e os estudantes do 9º ano Bruna Goulart, 14 anos, Gabriely de Souza, 18 anos, e Luiz Fernando Camargo, 17 anos. Gabriely conta que adora contribuir com as campanhas da escola e procura incentivar a família e a vizinhança a separarem os materiais recicláveis. “Sei que parece pouco, mas se cada um se conscientizar e fizer um pouquinho, teremos um mundo melhor”.

Próximas ações

– Envolver alunos e comunidade na coleta de lixo reciclado e descartado pelas ruas próximas à escola.

– Farejador Ambiental – na hora do recreio, uma vez por mês, terá um aluno para incentivar o lixo no lugar certo. A escola possui lixeiras coletoras de diversos materiais, todas identificadas.

– Gincana Tampinha Legal, com arrecadação até novembro.