Você sabia que o aleitamento materno é a maneira ideal para fornecer aos bebês os nutrientes que necessitam para um desenvolvimento saudável? Além dos benefícios orgânicos, como a transmissão de anticorpos da mãe para o bebê, a amamentação pode evitar problemas fonoaudiológicos, de respiração, audição, deglutição e psicomotoras. Por isso, o aleitamento materno deve ser fonte exclusiva de nutrição nos primeiros seis meses de vida e fonte complementar até os dois anos de idade.
“As mamadas estimulam o canal do ouvido e, assim, ajudam a evitar as infecções desta região que também é favorecida pela deglutição. A sustentação da cabeça, que a criança acaba fazendo naturalmente na hora de mamar, vai ajudar a promover o equilíbrio e sustentação para sentar, engatinhar e andar. Além disso, os vínculos estabelecidos com a mãe durante essa fase de aleitamento as deixam mais autoconfiantes para se desenvolverem no período escolar", explica a enfermeira Katiane da Silva, da UBS São Lucas.
A enfermeira auxilia as mamães que não estão conseguindo amamentar seus bebês. Nas consultas de puerperio ( nome dado às mães que acabaram de parir e até o 45°dia do bebê), ela faz orientações quanto à amamentação e suas possíveis dificuldades. É o caso da mamãe Larissa Silveira, que no início teve dificuldade de amamentar. “Orientei a mamãe quanto as possíveis posições do bebê em relação à mãe no momento da amamentação, a pega correta – a famosa boca de peixe, a livre demanda e que isso não significa mamadas de três em três horas, e sim quando o recém nascido der sinais de fome, sede ou falta de sua mãe”, explica Katiane. A enfermeira também ensina as mamães como proceder quando as mamas estão ingurgitadas e como planejar a família, sempre com a intenção de ter essa mãe próxima à unidade de saúde. “Hoje é uma grata satisfação ver o bebê lindo que está o Vicente, saudável e se desenvolvendo muito bem”, finaliza Katiane.