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As aulas retornaram e chegou o momento dos professores dos 6º aos 8º anos proporem um novo desafio aos seus estudantes: trabalhar as emoções. Pensar antes de agir, a arte da dúvida, a arte da crítica, a arte de determinar nossas escolhas, a arte de ouvir, a arte de expor e não de impor ideias. Além disso, trabalhar com maturidade suas frustrações, dores e perdas, transformando problemas em desafios, desenvolvendo a capacidade empática de se colocar no lugar do outro, focando em uma cultura de paz e valores humanos universais.

É a Escola da Inteligência que começa a ser introduzida nas aulas uma vez na semana, em 16 escolas da rede municipal. A facilitadora Samara Morais, que estará acompanhando e apoiando o processo, no município, está visitando quatro escolas por dia nesta semana para acompanhar como está sendo feita as dinâmicas. Na EMEF Farroupilha, foi realizada a dinâmica “Quem está no comando?”, onde os estudantes ficavam ouvindo diversos tipos de comando e tinha que ouvir apenas o que fazia sentido para si.   

De acordo com o secretário de Educação, Carlos Bennech, a meta do projeto, que neste primeiro momento irá atingir mais de 3,8 mil estudantes, é chegar também às famílias, orientando os pais a se envolverem mais na vida de seus filhos, fomentando sonhos e perspectivas de vida. 

Saiba mais:

– A metodologia é do médico psiquiatra e escritor Augusto Cury;
O material didático é multidisciplinar, com kit específico de material gráfico para alunos, pais e professores;

– São livros, áudios e vídeos que utilizam personagens infantis para o desenvolvimento de habilidades socioemocionais, estimulando a inteligência, o gerenciamento de pensamentos e a educação das emoções;

– Durante as aulas, os alunos aprendem a ter controle sobre os cinco principais domínios socioemocionais: conscienciosidade; abertura a novas experiências; amabilidade; estabilidade emocional; e, extroversão.