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MAI
02
02 MAI 2019
OBRAS
Tio Enéas, um grande exemplo
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Quando todo o setor de uma empresa ou organização pública se refere a um colega com muita admiração é porque este, provavelmente, serve de exemplo a todos. Isso é o que dizem do “Tio Enéas”, na Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (SMOSP) de Viamão. Conhecido pelo nome do personagem político emblemático, Fernando Moreira da Silva, de 70 anos, é pedreiro da equipe de obras da Prefeitura de Viamão e trabalha há 25 anos no setor.

 

Tempos difíceis

Natural da cidade de Butiá, depois de tentar servir ao Serviço Militar, na sua cidade, foi tentar a sorte em Guaíba. Não conseguiu se adaptar ao local, então foi para a Capital. Em Porto Alegre, conseguiu seu primeiro emprego de carteira assinada, numa empreiteira onde começou a exercer suas habilidades na construção civil. Pegava pesado mesmo: pedra ferro, concreto e brita, nada era páreo para vontade de trabalhar que o Tio Enéas mostrava. A essa altura do campeonato, ele já tinha esposa e filha, então precisou reforçar o ordenado. O dinheiro que estava recebendo, já estava curto para manter a família. Era hora de tentar outra alternativa.

 

Começo em Viamão

O Tio Enéas ouviu falar de uma cidade afastada da capital, era Viamão. Lá foi o pedreiro guerreiro tentar sua sorte na nova cidade. Chegando ao “novo mundo”, se apaixonou pelo ambiente. Como ele mesmo diz: “Parece que a cidade foi feita, especialmente, para mim".

O local em que ele conseguiu encontrar boas condições para entranhar suas raízes foi o Recanto da Lagoa. Era uma época de deslumbre pela cidade, e também pela correria atrás do “ganha pão”. Se dividia entre Viamão e Porto Alegre, onde manteve sua vaga de trabalho. Aguentou até onde pode, mas Tio Enéas achou melhor conseguir alguma oportunidade de emprego num lugar mais próximo de casa.

Na época, ele estava no novo e atual relacionamento, e com o segundo filho, recém nascido. Sua esposa lhe disse que a prefeitura de Viamão iria abrir concurso. Então, o guerreiro foi tentar conquistar mais um troféu, o do serviço público. Em 1994, ele fez o processo seletivo e passou. Foi uma alegria que não cabia no seu rosto, pois agora ele conseguiria ficar mais tempo com sua família. Então, no dia 03 de março de 1994, Tio Enéas começou sua trajetória na Prefeitura de Viamão.

 

Profissionalismo

Desde esse dia, o servidor público se comprometeu com os diretores e colegas da Secretaria de Obras de Viamão. “Não tem trabalho que eu não faça, eu encaro qualquer tipo de serviço da construção civil”. Segundo o atual diretor da secretaria e chefe do Tio Enéas, Adriano Feijó, o servidor é exemplo de profissionalismo. “Às vezes, eu vejo este cara entrando num buraco para consertar ou construir uma caixa de esgoto, no meio da obra, com sol a pino ou chuva, e fico de boca aberta. Tá louco! Não tem tempo ruim para ele. Pega junto mesmo, não se deixa amolar por nada. Sou suspeito em falar, pois ele é exemplo para todos no setor. Ainda mais na idade que ele já tem”, explica Adriano.

 

Cabeça dura

No ano 2000, aconteceu um vendaval em Águas Claras e a equipe de obras foi designada para atender a comunidade local. Inclusive, para atender a demanda de alguns colegas que moravam na região afetada. Tio Enéas lembra que quando chegaram lá, eles foram trabalhar, primeiramente, na retirada dos escombros de uma escola. A prioridade era não deixar que as aulas das crianças fossem interrompidas. No preparo de uma laje, uma vigota de sustentação do teto da escola quebrou. “Então, o meu colega e eu caímos de quase três metros de altura, direto no chão. Acho que devo ter batido a cabeça, pois apaguei na hora. Resumo da estória: Me acordei no postinho da parada 44, depois fui levado ao HPS, e fui internado no Hospital Beneficência Portuguesa, onde permaneci de molho, por uma semana. E, quando ganhei alta, fiquei mais uma semana de repouso, em casa. Então, posso dizer que sou "cabeça-dura", pois já voltei a trabalhar, logo depois”. Relatou o trabalhador.

 

Me sinto vivo

Hoje, o Tio Enéas mora sozinho com a esposa e tem um casal de filhos: um moça de 39 anos, do primeiro casamento, e um rapaz, de 26, do segundo e atual casamento, e que lhe deu um neto de 4 anos.

Ele continua trabalhando na prefeitura e em trabalhos paralelos. “Eu faço meus bicos por fora, mas, meu filho, meu corpo não é mais como era antes. Não tenho mais a mesma energia. Lá no bairro, eles me perguntam: Por que tu não se aposenta? Daí eu digo: Primeiro, eu preciso do dinheiro e, segundo, pela idade que estou agora, trabalhar pra mim é uma terapia. Sempre estive à vontade com os colegas. Até vejo os mais jovens meio parados, quase sem vontade de trabalhar, mas eu penso que não seja por mau. Penso que é o modo de pensar dos dias de hoje, em que tudo é mais fácil, e as coisas vem de bandeja para as nossas mãos”, conclui o experiente servidor.

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