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AGO
21
21 AGO 2018
SAÚDE
Equipe trabalha para reduzir danos à saúde
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Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos, vontade, desejo de fuga, coragem para tomar uma atitude, dificuldade em enfrentar ou aguentar situações difíceis, hábito, dependência, rituais, busca por sensações de prazer, tornar-se calmo e servir-se de estimulantes. As drogas são substâncias que provocam alterações físicas e psicológicas, que afeta toda a estrutura do usuário. O seu uso contínuo além de gerar sérios problemas à saúde, pode levar à morte.

         Em Viamão, há uma equipe, composta por quatro pessoas, redutores de danos, que trabalham na busca ativa de usuários de drogas a fim de ofertar saúde. Eles percorrem os territórios onde há concentração de usuários de drogas. “O tratamento ao usuário que tem a Redução de Danos como uma das estratégias de cuidado não tem como foco principal a substância, mas o sujeito integral e sua rede de relações. Nessa perspectiva, o vínculo terapêutico estabelecido entre o usuário e o redutor de danos é fundamental para a construção de novos projetos de vida, a ponto de motivá-lo a atuar, posteriormente, como um multiplicador de redução de danos”, destaca a enfermeira do CAPS AD, Andressa Costa Flores.

“Mesmo que se compreenda que, para muitas pessoas, o ideal seria que não usassem mais drogas, sabemos que isso pode ser muito difícil, demorado ou inalcançável. Nosso objetivo é reintegrar o usuário da saúde à sociedade, traçando um plano de vida para cada um. É, portanto, necessário oferecer serviços, inclusive para aquelas pessoas que não querem ou não conseguem interromper o uso dessas substâncias. O oferecimento desses serviços pode evitar que se exponham a situações de maior risco e viabilizar sua aproximação das unidades de saúde e acolhimento, abrindo a possibilidade de que peçam ajuda quando quiserem ou precisarem”, explica a coordenadora do CAPS AD, Luciana Moro.

O psicólogo do CAPS AD, Ademiel de Sant’Anna Júnior, fala que a redução de danos, além de ser uma política pública, é um processo do qual a abstinência também pode fazer parte. “O próprio conceito de evolução é algo singular. Avançar no tratamento é algo que se dá desde que o sujeito chegou, do jeito que chegou”,  expõe.

De acordo com a redutora de danos, Elisângela Pinheiro, a ideia é tirar o usuário do local de violência, ouvi-lo, falar sobre os serviços do CAPS AD e ofertar banho, comida, ajuda terapêutica, tratando-o na sua singularidade. “É um outro olhar que temos para o usuário. Quando ele aceita vir ao CAPS AD, ele é ouvido pela equipe e tratado de forma singular. Aí é construído um plano de atendimento e ele necessita assinar um contrato, se comprometendo em cumprir as regras da casa. O plano é ofertado conforme sua história e ele pode participar de oficinas de música, meditação, jornal, artesanato, rádio, capoeira, dança, entre outras. Vemos ele como ser humano, sem julgamento”, conta Elisângela, ou Elis, como é conhecida.

O CAPS AD oferece cerca de quatro grupos terapêuticos por dia, abrangendo cerca de 80 pessoas, entre acolhimento, atendimento individual e em grupo. Fazem parte da equipe 21 profissionais e, por mês, são atendidos cerca de 2.200 pessoas.  

Saiba mais:

– O CAPS AD Nova Vida está situado na rua Raul Cabral de Menezes, 194, Centro (ao lado do supermercado Lisboa).

– Telefone: 3485.8762

– Acolhida: de segunda a sexta-feira, das 8 às 21h, com exceção de quinta-feira, que é das 8 às 12h e das 18 às 21h.

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