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AGO
19
19 AGO 2018
SAÚDE
Consultório na Rua leva muito mais que cuidado, leva uma palavra amiga
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Como é bom chegar em casa e ter um alimento, tomar um banho quente e ir para debaixo de uma coberta quentinha para se aquecer do frio. Mas você já pensou naquelas pessoas que não têm uma casa, um alimento ou sequer uma coberta? Ainda bem que existe o Consultório na Rua, um programa que atende moradores de rua e pessoas em situação de rua. São equipes com multiprofissionais que têm o foco de trabalho nos diferentes problemas e necessidades de saúde da população em situação de rua.

Diariamente, o motorista Paulo Roberto Arnt conduz a redutora de danos Isaura Monteiro, a técnica de enfermagem e redutora de danos Juliane Carvalho Mância, a psicóloga Caroline Oliveira e a enfermeira Rochele De Carli para as mais diversas localidades do município. Em um único dia podem percorrer mais de 100 quilômetros rodados.

Num dia frio a equipe foi até a localidade de Capão da Porteira, distante 50 quilômetros da base onde está situado o administrativo do grupo. Lá, visitou o seu Arnaldo, um andarilho que fez de um abrigo de ônibus a sua morada. “Tudo bem com o senhor? Precisa de alguma coisa?”, indagou Juliane. Seu Arnaldo não fala, apenas balança a cabeça. Então Caroline entrega dois sanduíches e um copo de café com leite quente. “Esse alimento é um dos poucos que ele não precisa pegar do lixo para comer. Isso também é levar saúde”, enfatiza.

Águas Claras

Depois, a equipe foi visitar o seu Aipim, um outro andarilho que já está há anos na região de Águas Claras e, também, vive em um abrigo de ônibus. As profissionais contam que não foi fácil conquistar a sua confiança, mas agora ele só aceita ser atendido por elas. Isso porque, muitas vezes, o trabalho é realizado em parceria com a Cidadania e Assistência Social, através do Centro POP, ou em parceria com o CAPS AD e com o NASF (Núcleo Ampliado à Saúde da Família). Mas, o Seu Aipim só aceita ser atendido pelas “meninas”, como ele se refere à equipe do Consultório na Rua. Assim, Caroline oferece sanduíche e Juliane, café com leite quente. Seu Aipim toma um copo, dois copos, três copos de café e pede que encha uma garrafa PET com o líquido quente.

Praça da Bíblia

Assim, a equipe se despede e ruma ao Centro, na Praça da Bíblia, onde vive um grupo com cerca de seis moradores em situação de rua. A intervenção e os cuidados do Consultório na Rua garantem o atendimento quando mais precisam. Como foi o caso do seu João, que estava necessitando de cuidados especiais e precisou recuperar sua saúde internado. Depois do Centro, os profissionais foram para a região da Santa Isabel, visitar outro núcleo de moradores em situação de rua.

“Eles são invisíveis perante à sociedade, além de meterem medo. Sentem-se sozinhos por não falarem com ninguém. Nós somos o elo entre o mundo deles e o real. Muitas pessoas têm preconceito e desvalorizam nosso trabalho, mas eles, antes de tudo, são seres humanos. Muitos não tiveram oportunidade ou passaram por uma situação difícil e se desestruturaram. Outros, tiveram a oportunidade de ter um lar, mas preferiram continuar na rua. Já, outros conseguiram sair dessa situação e tomar conta das suas vidas, voltando a estudar, trabalhar e ter uma casa, uma família”, conta a psicóloga.

   Atualmente a equipe atende a cerca 100 moradores em situação de rua. Eles encaminham para as unidades de saúde, quando necessário, fornecem medicamentos, alimentos, testes de sífilis, HIV e hepatites, encaminham para confecção de documentação, Cartão SUS, oferecem lanches, entre outros. O trabalho é realizado de segunda a sexta-feira, das 8 às 14 horas.

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