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Nesta sexta-feira, dia 4 de agosto, foi realizada a Semaneca, evento alusivo aos 27 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente. A Semaneca foi instituída no município em 2005 e prevê o trabalho em consonância com os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, além da Secretaria de Educação, famílias, crianças, adolescentes e sociedade em geral. De acordo com a coordenadora do evento, a conselheira tutelar Marcia Camargo, ressalta que a Semaneca tem por intuito fazer uma reflexão sobre a responsabilidade e as ações que vêm sendo executadas pela rede de proteção a fim de garantir os direitos preconizados no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

A secretária de Cidadania e Assistência Social, Maria Rita Cardozo, fala que é um momento importante. “O município tem nove casas-lares e um abrigo. O número de crianças institucionalizadas vem crescendo e nosso objetivo é trabalhar na prevenção, na família, para que as crianças não tenham traumas. Isso é fazer a diferença na vida das crianças e dos adolescentes.” O secretário de Educação, Carlos Bennech, fala que as crianças de hoje, serão o futuro da sociedade. A gestão de políticas públicas garante os direitos da criança de ser criança. Se a sociedade é violenta, a escola tem que falar de paz, inclusão, respeito e amor ao próximo. A escola fomenta a cidadania e um mundo mais justo e mais solidário. Fazer a diferença, é trabalhar voltado para o amor e para o conhecimento, rumo a um mundo melhor”, conclui Bennech.

         O advogado Rodimar Silva da Silva falou sobre a importância da implementação do ECA, a partir da Constituição Federal, bem como os direitos e deveres das crianças e adolescentes. O conselheiro tutelar Francisco Mariano explicou como é o trabalho do Conselho Tutelar e as suas principais atribuições. A coordenadora do Núcleo de Políticas Inclusivas, Maria Helena Santos, falou sobre a asseguridade das políticas para crianças com deficiência. Já a professora Jeni Reck, da 28ª Coordenadoria Regional de Educação, falou sobre o aumento da violência no ambiente escolar.  “Nós precisamos trabalhar com os alunos a cultura de paz, mostrar que existe outro modo de conviver além daquele com o qual estão acostumados onde vivem. É um trabalho de formiguinha, mas dá resultados”, argumenta. Ela contou que trabalhando a prevenção, é possível resolver a maioria dos conflitos que surgem em um ambiente escolar.

         Participaram do evento cerca de 130 profissionais que trabalham diretamente com crianças e adolescentes, que, ao final, receberam certificados.