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VOCÊ, MULHER, NÃO ESTÁ SOZINHA!
09/03/2021
Institucionais
2170 visualizações

Hoje, 8 de março, é o Dia Internacional da Mulher. Dia de reflexão sobre as lutas femininas por inclusão social, educação, política, economia... Dia de celebrar os direitos já conquistados e lutar pelo fim da violência contra a mulher.

Aqui em Viamão há uma rede de proteção às mulheres, envolvendo segurança pública, saúde, assistência social, educação. Você conhece? Ela é gerenciada pela Coordenadoria da Mulher e pode ser acessada através das Unidades Básicas de Saúde, UPA 24 horas, CRAS, CREAS, CAPS, DEAM e do Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRM).

O CRM atende a mulheres vítimas de violência, seja física, psicológica ou patrimonial, e está localizado na rua Mário Antunes da Veiga, 135, Centro, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 13h30 às 17 horas, com plantão de segunda a sexta-feira, das 17 às 23h59 e sábados, domingos e feriados, das 8 às 23h59. Telefone 3446.6301.

ACOLHIMENTO

Quando a mulher chega para atendimento ao CRM é acolhida por uma equipe psicossocial para ajudá-la no que for necessário – atendimento médico, psicológico, registro de ocorrência na DEAM, encaminhamento para Abrigo Feminino, entre outros. A equipe é composta por duas psicólogas, duas assistentes sociais coordenação e administrativo. a fim de uma psicóloga e uma assistente social.

A coordenadora da Mulher, Marlene Brandão, fala que os dados apontam para um aumento importante da violência contra mulher (Observatório do Terceiro Setor, ONU Mulheres, Instituto Patrícia Galvão). “Mas, o medo do contágio, a falta de dinheiro, o confinamento junto ao agressor podem ser os principais motivos para a mulher vir buscar ajuda junto ao CRM e acessar a Rede de Proteção.”

De acordo com Marlene, durante esse um ano de pandemia, houve uma crescente busca por atendimentos de mulheres em situações gravíssimas de violência, muitas em risco iminente de morte. “Nosso principal objetivo é dizer para as mulheres que estão passando por algum tipo de violência, que elas não estão sozinhas. Há uma rede de proteção que pode ser acessada facilmente”, enfatiza a coordenadora da Mulher.

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