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OUT
10
10 OUT 2018
GESTÃO
Dia Nacional de Luta contra violência à Mulher: Viamão zera casos de feminicídios
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A delegada Jeiselaure Rocha, da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Viamão, concedeu entrevista coletiva na terça-feira, 02 de outubro, e traçou o panorama da violência contra mulher no município. Segundo a titular da Deam, em 2018, desde janeiro até outubro, não houve casos de feminicídios registrados. O fato relatado é influenciado por diversos setores que corroboraram com o bom índice.

“A Delegacia da Mulher foi um serviço desenvolvido junto com a Prefeitura para a execução do trabalho em rede. Assim, para tirar a mulher desse ciclo de violência, ela deve ser encaminhada ou procurar o serviço de apoio através do Ministério Público, Judiciário, CRM, Serviço Social, Conselhos Tutelares e a comunidade mesmo”, explica Jeiselaure.

 

O que é feminicídio?

Para o Ministério dos Direitos Humanos, o feminicídio se caracteriza pela expressão máxima da violência contra a mulher, o óbito. Em muitos casos, é praticado por homens, principalmente parceiros ou ex-parceiros e decorrem de situações nas quais a mulher tem menos chances de se defender do violentador. Em muitas ocasiões, as violências podem ocorrer através de abusos no domicílio, ameaças ou intimidação e violência sexual, por exemplo.

O trabalho que Deam vem desempenhando em Viamão, desde o início das suas atividades em dezembro de 2013, com a mediação das vítimas de abuso, já nos casos incipientes, ou seja, no início, estão colaborando com a diminuição gradativa dos feminicídios do município.

Sob o comando da delegada Jeiselaure, em 2016, a Deam registrou 4 casos de feminicídio e 3.783 ocorrências. Parte dessas ocorrências foi contabilizada com casos, encaminhados por outras delegacias, que não se enquadram na Lei Maria da Penha (11.340/06), como brigas entre mulheres entre outros. Em dezembro desse ano, a Deam restringiu os atendimentos à Lei Maria da Penha e os dados da violência contra a mulher foram mais precisos, sendo que em 2017 foram registrados 3 feminicídios e 2.762 ocorrências. Já em 2018, a Delegacia da Mulher de Viamão comemorou o registro de zero casos de feminicídios e, até o dia 08 de outubro, foram registradas 2.358 ocorrências, mas o número tende a aumentar, pois ainda faltam três meses para o término do ano.

Jeiselaure explica as circunstâncias em que as mulheres procuram o atendimento da Deam. “No Brasil, a média de tempo para as mulheres procurarem uma delegacia e denunciar ainda é 8 anos. Isso é muito tempo. Aqui na Deam nós temos vítimas que ainda nos procuram e relatam que sofrem violência doméstica há 30 ou até 40 anos. Às vezes, elas deixam sua integridade física em segundo plano, sofrendo a violência do parceiro, criam seus filhos e netos e só depois é que chegam até nós”, relata a delegada.

 

Projeto Papo de Responsa

A Deam vem trabalhando a conscientização de crianças e adolescentes junto às escolas, em relação ao modo de convivência de pais e filhos nesse ambiente de violência dentro de casa. O produto desse constrangimento psicológico, moral e físico, muitas vezes, acaba sendo reproduzido por essas crianças na vida adulta. Ou seja, é o modo como os futuros adultos vão tratar seus parceiros e filhos.

Com o projeto “Papo de Responsa”, realizado todas as quintas-feiras nas escolas, a Deam traz novas denuncias à tona e faz com que se discuta sobre o problema no âmbito familiar.

Para a delegada Jeiselaure, objetivo do projeto é fazer com que as famílias entendam que não é natural viver num ambiente de violência doméstica. “Nossa ação nas escolas tem contribuído com o aumento do número de denúncias e ocorrências de violência doméstica contra a mulher e o vemos com bons olhos, pois isso significa que as mulheres estão procurando mais a delegacia para denunciar os casos de ameaças”, finaliza a titular da Deam.


Denuncie:
Para denunciar, as mulheres vítimas de violência doméstica podem ir pessoalmente na Delegacia da Mulher ou em qualquer outra delegacia da Polícia Civil, na inexistência de uma especializada para esses crimes. Também é possível ligar gratuitamente para o número 180, de qualquer lugar do Brasil, ou chamar a Brigada Militar pelo 190, em caso de flagrante.

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