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MAR
09
09 MAR 2017
SAÚDE
Trabalho preventivo realizado pela Saúde deixa dengue do lado de fora
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O trabalho intensivo realizado pelos agentes de combate às endemias tem resultado em ações positivas na qualidade de vida das pessoas. Uma delas é que neste ano, até o momento, não foi registrado nenhum caso de dengue no município. No ano passado, foram registrados 154 casos da doença em Viamão. A melhor forma de se evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.

“Por isso, o trabalho diário de Mauri Cunha, Onira Peres, Gabriel Pereira e de mais15 agentes de combate às endemias é fundamental neste processo”, explica o secretário de Saúde, Luis Augusto de Carvalho. O agente atua junto à comunidade, faz visitas a casas e locais que podem ser atingidos por qualquer tipo de endemia. Carvalho ressalta que na região das Augustas (Marina, Fiel e Meneguine) atuam 45 agentes de saúde que também fazem esse trabalho nas suas visitações. “No dia a dia esse profissional faz levantamentos e indica locais com problemas, faz controle de doenças que estejam surgindo em determinada região e também faz ações relacionadas a saúde do local em que atua”, completa o secretário.

De casa em casa

De longe se ouve “Secretaria da Saúde”, acompanhado de um bater de palmas, repetidas, uma, duas, três..., quantas vezes for preciso. São os agentes de combates às endemias que estão levando informações e fazendo vistorias nas residências. Todo dia, um bairro é visitado.

Hoje (09/03), pela manhã, os agentes estiveram no Pró-Morar, bairro onde houve mais de 90 casos da doença no ano passado. Na maioria das vezes, a comunidade entende o trabalho e permite a entrada para verificação do pátio. “O importante é não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas d'água, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros”, destaca o agente Gabriel.

Na casa de José Dirceu de Vargas, morador da rua D, tudo certo. As garrafas estavam com o gargalos virados para baixo e a água do pote do cachorro é trocada diariamente. Na saída, o agente Mauri entregou um folder explicativo com os cuidados a serem tomados. Já em outra residência, a água que estava parada na piscina de plástico tinha larvas e os agentes a esvaziaram. Mauri está nesta profissão há três anos e considera seu trabalho fundamental para que a população continue saudável.

Onira visitou outro quarteirão e lamentou encontrar muitas residências fechadas. “Não dei sorte hoje”, entristece-se. Faz cinco anos que trabalha como agente e adora o que faz. “Como é bom visitar as pessoas e poder levar informações de prevenção às doenças para que elas não adoeçam e cuidem dos seus ambientes”, expressa. Muito comunicativa e sorridente, Onira conversa com os moradores e explica que o seu trabalho é de conscientização e está ali para verificar se há focos de da larva do mosquito Aedes Aegypti. Caso encontre alguma água parada, imediatamente é despejada.

De acordo com o coordenador, cada agente visita, em média, 40 residências por dia, o que totaliza cerca de 550 imóveis. Gabriel também ressalta que além das residências, os agentes visitam por dia mais 10 pontos estratégicos – borracharias, postos de gasolina, cemitérios, floriculturas, ferros-velhos, depósitos de reciclagem, depósitos de materiais de construção e lojas de piscinas –, pois estes lugares têm tendência a acumular mais água. Hoje, são cerca de 98.115 imóveis na zona urbana, o que pode levar cerca de 90 dias para serem visitados, e aproximadamente 100 pontos estratégicos.

Saiba mais:

  • A transmissão da dengue, da Febre Chikungunya e do vírus Zika ocorre pela picada de mosquito Aedes aegypti. Ele tem em média menos de 1 centímetro de tamanho, é escuro e com riscos brancos nas patas, cabeça e corpo.

  • O Aedes costuma ter sua circulação intensificada no verão, em virtude da combinação da temperatura mais quente e chuvas. Para se reproduzir, ele precisa de locais com água parada. Por isso, o cuidado para evitar a sua proliferação busca eliminar esses possíveis criadouros, impedindo o nascimento do mosquito.

  • Tipos de visitas domiciliares:

  1. Levantamento de índice e tratamento: são as visitas realizadas cotidianamente, em que o agente orienta e elimina depósitos com água parada. Se não for possível eliminar estes depósitos com água e larvas, utiliza-se um larvicida.

  2. Pesquisa vetorial especial: quando há algum caso de suspeita de dengue, chikungunya e zika, os agentes vão até o local e realizam vistorias nos imóveis em redor num raio de 300 metros, para verificar se há foco do mosquito. Caso se confirme a suspeita da doença, o local é pulverizado cinco vezes, sendo feita uma pulverização a cada três dias.

  3. Ordem de serviço: são as denúncias. O reclamante vai até o protocolo na prefeitura ou liga e faz a denúncia de onde há foco de água parada. Então, as agentes vão até o local vistoriar. Se o local for público e tiver lixo, este é recolhido e coloca-se placa de proibido jogar lixo.

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